Projeto social resgata autoestima de mulheres vítimas de violência no Piauí

Acadêmicos de fisioterapia oferecem atendimentos gratuitos para superar traumas

Por Dominic Ferreira,

O projeto Pele Livre, desenvolvido por acadêmicos de fisioterapia do Unifacid Wyden, tem se destacado como uma iniciativa fundamental no combate aos impactos da violência doméstica em Teresina. Criado em 2024, o projeto surgiu a partir da parceria com a Casa da Mulher Brasileira (CMB) e oferece oficinas de autoestima e atendimentos gratuitos, incluindo procedimentos estéticos faciais de fisioterapia dermatofuncional, com o objetivo de resgatar a autoestima de mulheres que enfrentaram situações de violência.

Foto: Reprodução | DivulgaçãoOk

O contexto social que sustenta a importância do projeto é alarmante. Segundo a Rede de Observatórios de Segurança, o Piauí ocupa a segunda posição no ranking de violência contra mulheres entre os estados monitorados. Em 2024, o estado registrou um aumento de mais de 17% nos casos de violência de gênero, com Teresina liderando os índices, o que torna iniciativas como o Pele Livre ainda mais necessárias.

A coordenadora do projeto, Dra. Lélia Lilianna, enfatiza o caráter social da iniciativa. "Buscamos utilizar os recursos de nossa área para contribuir com o bem-estar dessas mulheres", explica a fisioterapeuta e professora. O projeto conta com o envolvimento de alunos e do professor Dr. José Ivo, demonstrando um compromisso educacional que vai além da sala de aula, atendendo às demandas sociais de forma humanizada.

Foto: Reprodução | DivulgaçãoOk

Os atendimentos do Pele Livre são direcionados a mulheres que sofrem com privação, abandono, ameaças e exclusão, oferecendo não apenas tratamentos estéticos, mas também um espaço de acolhimento e reconstrução. Ao proporcionar cuidados gratuitos que auxiliam na recuperação da autoestima, o projeto contribui para a ressignificação das experiências traumáticas, permitindo que essas mulheres possam vislumbrar novas perspectivas de vida e superar os impactos da violência doméstica.

Fonte: Ícone Comunicação

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