Família cobra justiça 2 meses após execução de segurança em parada de ônibus

Leonardo Freitas foi morto a tiros após cobrar dívida de R$ 46 mil

Por Max Melo, 10/06/2025 17:34

Passados dois meses desde o assassinato do segurança Leonardo de Freitas Rezende, de 34 anos, a família segue em busca de respostas que ainda não vieram. O crime ocorreu na tarde de 9 de abril, em uma parada de ônibus na Praça do Esplanada, no bairro Parque Eliane, Zona Sul da capital. Leonardo foi executado com dois tiros na cabeça, na frente da própria esposa, que o acompanhava no momento do crime.

Foto: Reprodução

Leonardo, foi executado na espera de recebimento de pagamento de um empréstimo

De acordo com a investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Leonardo havia ido ao local para cobrar uma dívida no valor de R$ 46 mil. A intermediação do empréstimo foi feita por um amigo da vítima, identificado como Alexandre. Segundo o delegado Danúbio Dias, era esse intermediário quem controlava os nomes dos devedores — Leonardo emprestava o dinheiro, mas não sabia exatamente a quem.

Supostamente a vítima emprestava dinheiro, só que esse empréstimo era intermediado por um amigo da vítima, e a vítima não sabia para quem emprestava. Quem sabe quem são os devedores é esse amigo, é o que informa a polícia.

A esposa da vítima, que presenciou o crime, contou que o casal aguardava a chegada do suposto devedor quando um veículo se aproximou e um homem efetuou dois disparos fatais. O principal suspeito, segundo relatos da família repassados à polícia, seria um homem que havia contraído o empréstimo por meio de Alexandre.

Para os familiares, há indícios claros de uma emboscada. Eles afirmam que o pagamento seria feito naquele local, conforme combinado previamente, e cobram explicações das autoridades.

“O celular do Leonardo ainda está com a polícia. Já são dois meses e nenhuma resposta concreta. Dois meses sem saber quem matou meu irmão. Isso é revoltante”, afirmou um parente, pedindo justiça.

A investigação continua sob responsabilidade do DHPP, mas até o momento ninguém foi preso. A família teme que o caso caia no esquecimento e reforça o apelo por celeridade nas apurações.

Fonte: Portal AZ