TCU divulga lista de políticos piauienses com contas julgadas irregulares
Os casos estão transitados em julgado, e não há mais possibilidade de recursos
O Tribunal de Contas da União divulgou a lista de gestores piauienses que tiveram suas contas julgadas irregulares nos últimos oito anos.
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TCU divulga lista de políticos piauienses com contas julgadas irregulares (foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)
O documento entregue pelo vice-presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, ao Tribunal Superior Eleitoral contém 6.804 nomes, dentre eles 203 são de piauienses. São casos já transitados em julgado, em que não há mais possibilidade de recursos. A prestação de contas dos gestores públicos é analisada pelo TCU sob os aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia.
“Nossos auditores sempre tiveram acesso a todas as informações que necessitaram para produzir seus relatórios. Isso nos dá muita tranquilidade porque sabemos que a transparência é, de todos os ativos que uma democracia precisa ter, certamente um dos mais valiosos. É o que permite que um cidadão possa fiscalizar o que seus representantes e líderes da nação estão a fazer”, ressaltou Dantas.
O ministro Bruno Dantas também reforçou a seriedade do processo eleitoral brasileiro. “Aos olhos do TCU, aos olhos dos auditores do TCU, a urna eletrônica e o sistema eletrônico de votação são absolutamente confiáveis, absolutamente auditáveis, e por isso merecem a confiança que o brasileiro já nelas deposita”, alertou.
O presidente do TSE, Edson Fachin, lembrou que o Brasil está a 50 dias da realização das eleições. “Eleitoras e eleitores brasileiros poderão escolher as candidaturas nas quais depositarão a sua confiança. A engrenagem da votação está posta em marcha. A democracia seguirá seu curso e sairá fortalecida no dia 2 de outubro”, garantiu o ministro.
A partir de agora, a Justiça Eleitoral, dentro dos critérios legais, irá declarar ou não a inelegibilidade dos possíveis candidatos a um cargo público.
“A explicitação dessa listagem, a transparência em relação ao zelo empregado para com a coisa pública pelos governantes, são fatos que robustecem o nosso processo de registro de candidaturas, a fiscalização das inelegibilidades e a importância do agir ético por parte daqueles que almejam governar, que pretendem guiar a nossa comunidade política”, observou Edson Fachin.