Decisão judicial suspende paralisação dos médicos em Teresina

O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), determinou a suspensão da paralisação dos médicos na rede municipal de saúde de Teresina. O pedido de tutela da Fundação Municipal de Saúde (FMS) foi deferido parcialmente. A paralisação estava programada para esta segunda-feira (29).

Foto: Reprodução

Nova paralisação estava programada para esta segunda-feira (29)

Segundo a decisão, os médicos devem manter um contingente mínimo de 90% para garantir a prestação de serviços à população em cada ala das unidades de saúde do município. O descumprimento da decisão pode resultar em multa diária de R$ 100 mil para a entidade representante da categoria. Além disso, os profissionais podem ter desconto integral dos dias não trabalhados em caso de descumprimento.

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Os médicos têm organizado paralisações em busca de diálogo com a prefeitura, alegando descumprimento de promessas de ajuste salarial e falta de melhorias.

Foto: Reprodução/SIMEPI

O Sindicato dos Médicos do Piauí denuncia em suas redes a falta de estrutura em hospitais da capital

Na última segunda-feira (22), houve paralisação em instituições municipais, afetando UBSs, Caps e ambulatórios, mas serviços de urgência e emergência não foram afetados. A nova paralisação prevista para esta segunda-feira (29) foi suspensa pela decisão judicial.

Foto: Reprodução/ SIMEPI

Denúncia de medicamentos em falta nas unidades de saúde

A insatisfação da categoria envolve demandas não atendidas, como concurso público, melhores condições de trabalho e aumento na carreira médica, promessas feitas durante a campanha eleitoral do prefeito Dr. Pessoa. Lúcia Santos, presidente do SIMEPI, expressou a revolta dos médicos, destacando a falta de cumprimento das promessas.

Veja nota de denúncia publicada pelo Sindicato dos Médicos

A saúde é um direito fundamental de todo cidadão, mas infelizmente, temos presenciado uma triste realidade: médicos denunciando as condições precárias e a falta de medicamentos nos hospitais. Essa é uma situação inaceitável e que merece nossa atenção e indignação.

Profissionais da saúde têm relatado a falta de estrutura básica nos hospitais, desde a falta de leitos adequados até a carência de equipamentos essenciais para o atendimento. Além disso, a escassez de medicamentos tem sido uma triste realidade enfrentada tanto pelos médicos quanto pelos pacientes.

Essa situação é extremamente preocupante, pois compromete a qualidade do atendimento e coloca em risco a vida das pessoas. Médicos, dedicados a salvar vidas, encontram-se de mãos atadas perante a escassez de recursos básicos para realizar seu trabalho da melhor forma possível.

É um dever da gestão da saúde e das autoridades competentes garantir que os hospitais estejam devidamente equipados e abastecidos, assegurando um atendimento adequado e respeitoso aos pacientes. A falta de medicamentos essenciais é uma questão que não pode mais ser negligenciada.

Denunciar essa situação é um ato corajoso e necessário dos médicos, que estão comprometidos com o bem-estar da população. É preciso que essas denúncias sejam investigadas e que medidas sejam tomadas para suprir as necessidades básicas dos hospitais e fornecer os medicamentos tão essenciais ao tratamento dos pacientes.

Não podemos aceitar que a falta de estrutura e a falta de remédios sejam consideradas uma rotina nos hospitais. A vida das pessoas está em jogo, e é preciso agir com urgência para solucionar esse problema.

É fundamental que a sociedade esteja ciente dessas denúncias e se posicione contra essa realidade. Precisamos cobrar das autoridades competentes um posicionamento e medidas efetivas para resolver essa situação. Os pacientes e os médicos merecem um sistema de saúde digno, que cuide de forma adequada da saúde de todos.

A saúde não pode ser tratada com descaso. Saúde se faz com dignidade!

Fonte: Portal AZ