Fiscais da Semar flagram extração ilegal de areia e madeira no interior do Piauí

Em um dos casos, foi aplicada multa de quase R$100 mil durante a operação

Por Adriana Oliveira,

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), nesta sexta-feira (09), constatou a exploração clandestina de areia dentro do leito do Rio Canindé, no povoado Gameleira, zona rural de Amarante. 

Segundo o gerente de fiscalização da Semar, Renato Nogueira, os responsáveis pela extração não estavam autorizados a praticar a atividade. “Eles não possuem nenhum tipo de licença ambiental para a extração, muito menos registro do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, documentos obrigatórios para quem quer fazer essa atividade” explica.

A areia extraída ilegalmente no local era transportada até o município de Regeneração( Foto: divulgação) 

No local foram apreendidos três veículos, dois caminhões e um trator, utilizados para o transporte da carga.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos aplicou multa no valor de R$ 100 mil. Segundo a Semar, a areia extraída ilegalmente no local era transportada para o município de Regeneração para a comercialização.

Outro caso

Já nesta quinta-feira (08), os fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos identificaram crimes ambientais no município de São Miguel do Tapuio, Centro-Norte do Piauí.  A ação aconteceu depois de denúncias de desmatamento e extração ilegal de madeira na região. Segundo informações passadas pela assessoria de comunicação da Semar, os responsáveis pelo crime ambiental não estavam no local no momento da fiscalização e conseguiram fugir. 

Durante a ação ninguém foi preso( Foto: divulgação) 

O local de desmatamento compreende uma área de aproximadamente três hectares, onde estava sendo feita a extração ilegal de ipê. Além das árvores cortadas, foi encontrada madeira já beneficiada no local, indicativo de que o material estava sendo utilizado para comercialização. A retirada de madeira estava sendo realizada próximo à comunidade quilombola Macacos. 

Segundo Renato Nogueira, gerente de fiscalização da Semar,  a madeira estaria sendo encaminhada na forma de caibros e ripas para o estado do Ceará.

A madeira seria levada ao Ceará( Foto: divulgação) 

Renato Nogueira destaca a importância do papel da população para identificação de práticas ilegais no Estado. “As demandas de monitoramento são permanentes e as denúncias por parte da população são fundamentais para combater esse tipo de ilícito", ressalta.

Assista ao vídeo abaixo:

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