Greve dos servidores ambientais federais é aprovada e começa em julho
Paralisação envolve 17 estados e Distrito Federal; Ceará foi o único estado que rejeitou a greve
Servidores federais ambientais de 17 estados e do Distrito Federal aprovaram, nesta terça-feira (18), a realização de uma greve. A paralisação é resultado de uma negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) que está sem avanços há cerca de seis meses.
As assembleias que aprovaram a paralisação por tempo indeterminado, a partir do dia 24 de junho, ocorreram nos estados do Acre, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Tocantins. Em outras oito unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a greve foi aprovada para começar no dia 1º de julho.
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Os servidores, representados pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), estão vinculados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e ao Serviço Florestal Brasileiro.
As atividades de fiscalização, licenciamento e outras operações de campo já estavam suspensas desde janeiro, mas a greve nacional deve estender a paralisação para todas as áreas, inclusive os serviços administrativos. Segundo representantes da categoria, a primeira proposta de reestruturação da carreira foi apresentada em outubro do ano passado, mas a primeira reunião com o MGI ocorreu apenas em 1º de fevereiro deste ano. Desde então, houve negociações que esbarraram em uma contraproposta apresentada pelo governo federal em abril, encerrando os prazos para negociação.
O único estado que rejeitou a paralisação em assembleia foi o Ceará. Nos demais estados (Amapá, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Sergipe), assembleias serão realizadas nos próximos dias, o que pode ampliar a mobilização.
Fonte: Agência Brasilia