Bombeiros do Piauí reforçam combate a incêndios na fronteira Brasil e Bolívia

Uma equipe de bombeiros militares do Piauí está atuando em uma missão humanitária na fronteira entre Brasil e Bolívia para combater incêndios florestais que ameaçam importantes biomas e comunidades indígenas. A missão, composta por 62 bombeiros de todo o Brasil, incluindo 25 do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação, e visa conter focos de incêndio que se espalham por uma faixa de 133 km na região. Segundo o Comandante Geral dos Bombeiros do Piauí, José Arimateia Rego, essa operação é uma oportunidade de crescimento e aprendizado para os bombeiros envolvidos, que ganham experiência internacional no combate a incêndios em vegetação.

Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros

Os incêndios na região, que ameaçam o Parque Estadual de Corumbiária, em Rondônia, e o Parque Estadual Ricardo Franco, no Mato Grosso, estão sendo monitorados por satélites e são considerados uma das maiores frentes de fogo já enfrentadas. De acordo com o tenente Marcos Nunes, do Corpo de Bombeiros do Piauí, a missão se encontra a cerca de 400 km da capital boliviana e conta com o apoio da Liga Nacional dos Militares e da Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (LigaBom). A missão tem como objetivo substituir equipes que estão no combate direto, em um esforço conjunto para controlar os focos de incêndio.

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Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros

A atuação dos bombeiros piauienses é fundamental para controlar as queimadas, que colocam em risco a biodiversidade local e a vida de inúmeras comunidades. A missão é integrada com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), instituições que estão diretamente envolvidas na preservação do meio ambiente e na contenção de desastres.

Foto: Reprodução/Corpo de Bombeiros

Os bombeiros piauienses Marcos Nunes e Francisco Gilberto permanecerão no local por mais 10 dias além do previsto, após um novo Plano de Combate ser implementado. A missão, que inicialmente tinha 20 dias de duração, precisou ser estendida devido à gravidade da situação e à necessidade de continuar os trabalhos de contenção dos incêndios florestais.

Fonte: Corpo de Bombeiros