Juntamente com o MST Governo envia 2 toneladas de alimentos para a Faixa de Gaza

A entrega desses alimentos será realizada por meio de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que partirá hoje em direção ao Egito, país que faz fronteira com Gaza.

Por Carlos Sousa,

Nesta segunda-feira (30/10), o governo brasileiro e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) enviarão uma doação de duas toneladas de alimentos para a Faixa de Gaza. A ajuda humanitária inclui arroz, derivados de milho e leite em pó.A entrega desses alimentos será realizada por meio de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que partirá hoje em direção ao Egito, país que faz fronteira com Gaza. A entrada de caminhões contendo auxílio humanitário foi autorizada na passagem de Rafah. Ontem (29), de acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU), 24 veículos com alimentos, água e medicamentos conseguiram adentrar na zona de conflito.

Foto: FABAlimento enviados Pelo MST e Pelo Governo Federal

O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou um comunicado oficial afirmando: "O governo federal e a sociedade civil farão nova contribuição para os esforços internacionais de assistência humanitária aos afetados pelo conflito na Faixa de Gaza, com a doação de 2 toneladas de alimentos oferecida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O carregamento de arroz, derivados de milho e leite em pó será levado por avião da FAB que parte hoje do Brasil para o Egito."

Enquanto isso, no Egito, caminhões carregados com ajuda humanitária aguardam uma oportunidade para cruzar a fronteira e chegar ao território de Gaza, embora não haja um momento específico para essa operação. Nas últimas semanas, o conflito se intensificou com a incursão terrestre das forças israelenses em Gaza. Cerca de 30 brasileiros e seus familiares permanecem na região, enfrentando dificuldades relacionadas à falta de alimentos, água e outros recursos básicos.

O conflito entre o grupo Hamas e Israel já se estende por três semanas, resultando na perda de vidas de aproximadamente 8 mil palestinos devido a bombardeios, assim como na morte de cerca de 1.400 israelenses, a maioria deles durante os ataques iniciais do Hamas, que começaram em 7 de outubro.

Fonte: Correio Brasiliense

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