Edilson Capote chama operação de espetáculo e diz que denúncia tem 'tom eleitoreiro'

Mandados foram cumpridos na manhã de hoje pela Polícia Federal

Por Renayra de Sá,

O prefeito eleito do município de Barras, Edilson Capote, se posicionou sobre a operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (25). Na ocasião foram alvos, também, outros integrantes da coligação a Vitória que Vem do Povo (PSD/DC), que são eles: o candidato Edilson Sérvulo de Sousa, Ivanilda Sérvulo e o empresário Wilson Sérvulo, que mora em Brasília-DF.

Edilson Capote (Foto: divulgação)

Edilson Capote chamou a ação de espetáculo e afirmou que a denúncia partiu dos candidatos derrotados nas eleições municipais deste ano.  "O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuito exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular. Disse ainda ter certeza, que, se houvesse outra eleição em Barras, seria eleito novamente porque não são lideranças que querem o Capote, como diz a denúncia, mas o povo. "A grande maioria dos votos comprova isso.  Foram quase 4 mil votos de diferença entre os dois candidatos. "Por que não se conformam?”, disse. 

O prefeito ainda destacou que nada foi encontrado durante o cumprimento dos mandados. "Edilson Capote declara que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha realizada pela coligação e que o fato da denúncia ter sido assinada pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, denota o tom eleitoreiro", afirmou. 

Edilson revela que o referido secretário de Cultura já foi condenado - em setembro deste ano - pela  Juiz da 6ª Zona Eleitoral/PI, Nauro Thomaz de Carvalho, por divulgar matérias para prejudicar sua imagem.  

O gestor finalizou afirmando que acredita na lisura da investigação da Polícia Federal e na Justiça. "Estamos tranquilos", concluiu.

Veja a nota na íntegra:

A coligação A Vitória que Vem do Povo (PSD/DC) vem a público informar que foi surpreendida pela presença de agentes da Polícia Federal em oito endereços de pessoas que compõem a coligação vitoriosa do candidato Edilson Sérvulo de Sousa, o Edilson Capote, prefeito eleito de Barras, além da irmã do prefeito, Ivanilda Sérvulo, e do irmão, empresário Wilson Sérvulo, que mora em Brasília-DF.

Edilson Capote declara que nada foi encontrado que comprometesse a lisura da campanha realizada pela coligação e que o fato da denúncia ter sido assinada pelo atual secretário de Cultura de Barras, João Germano Filho, denota o tom eleitoreiro.

O secretário de Cultura já foi condenado - em setembro deste ano - pela  Juiz da 6ª Zona Eleitoral/PI, Nauro Thomaz de Carvalho, por divulgar matérias com o intuito exclusivo de denegrir a imagem do Sr. Edílson Capote, fazendo afirmações agressivas e abstratas, desacompanhadas de maiores comprovações. A multa foi de R$ 5 mil.

O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote, condenou ainda o espetáculo que os adversários quiseram proporcionar e disse ter certeza que é uma manobra dos inconformados com a derrota no intuitto exclusivo de atacar a família dos que foram eleitos pelo voto popular.Disse ainda ter certeza, que, se houvesse outra eleição em Barras, seria eleito novamente porque não são lideranças que querem o Capote, como diz a denúncia, mas o povo. "A grande maioria dos votos comprova isso.  Foram quase 4 mil votos de diferença entre os dois candidatos. "Por que não se conformam?”, questionou Edilson.

Edilson Capote teve 50,69% dos votos válidos contra 37,61% de Carlos Monte, candidato à  reeleição. Capote finaliza dizendo que acredita na lisura da investigação da Polícia Federal e acredita na Justiça. "Estamos tranquilos", completa.

"Democracia Pescada"

A Polícia Federal deflagrou nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (25) a Operação "Democracia Pescada" com o objetivo de cumprir oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Barras e em Brasília (DF). Sete mandados foram cumpridos somente no município piauiense.

Polícia Federal dando cumprimento a mandados (Foto: divulgação)

As apreensões são para apurar o teor de notícia-crime na qual se aponta que determinado grupo político teria comprado, para as eleições de 2020, o apoio de pré-candidatos e lideranças políticas da cidade de Barras.

“No contexto apresentado, os recursos utilizados poderiam ser usados para a prática do crime de corrupção eleitoral, dentre outros”, diz a PF.

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