“A criança chegou com desidratação grave e infecção generalizada”, diz HEDA

Criança faleceu na tarde desta segunda-feira (23)

Por Laura Parente, 25/05/2022 15:12

O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, emitiu uma nota oficial sobre o falecimento de um bebê, que ocorreu na unidade Hospitalar.

Segundo a nota divulgada, a criança foi levada ao hospital na noite do dia 22 de maio, “com aumento das frequências cardíaca e respiratória, pele fria e sudoreica, extremidades arroxeadas, o que evidenciou quadro de desidratação grave com sinais de infecção generalizada e informações complementares da família de existência de investigação anterior de possível doença genética”.

Ainda de acordo com a nota, já a triagem criança foi identificada como grave e foi atendida de imediato na sala de emergência pediátrica, onde foi prestada toda a assistência médica, inclusive com a colocação de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica.

HEDA emite nota sobre falecimento de bebê em hospital; pai alegou erro médico (Foto: Divulgação)

“Na triagem inicial da criança já foi identificado a condição grave em que a mesma chegou, o que levou a ser prontamente encaminhada para a sala de emergência pediátrica, onde todas as medidas assistenciais foram realizadas. Todavia, devido à condição do quadro geral grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica”.

O Hospital ainda informou que a criança precisou ainda de medicamentos e intubação por causa do quadro grave, mas que não resistiu e faleceu na tarde de segunda-feira (23).

Leia a nota na íntegra

A criança de iniciais A.S.G.N deu entrada na recepção desse hospital dia 22/05/2022 às 21h19 com aumento das frequências cardíaca e respiratória, pele fria e sudoreica, extremidades arroxeadas, o que evidenciou quadro de desidratação grave com sinais de infecção generalizada e informações complementares da família de existência de investigação anterior de possível doença genética.

Na triagem inicial da criança já foi identificado a condição grave em que a mesma chegou, o que levou a ser prontamente encaminhada para a sala de emergência pediátrica, onde todas as medidas assistenciais foram realizadas. Todavia, devido à condição do quadro geral grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica.

Devido piora do quadro previamente instalado, o paciente seguiu com necessidade de uso de drogas vasoativas e intubação orotraqueal.

Mesmo com todas as medidas possíveis tomadas por essa unidade hospitalar, infelizmente, evoluiu à óbito no dia 23/05/2022 às 16h03.
O HEDA realizou o atendimento psicológico à família do paciente, lamentando a perda e enviando condolências a todos.

Atendimento

Segundo o hospital, durante a triagem foi identificado que a criança já chegou em estado grave no local. Ela foi encaminhada para a sala de emergência pediátrica, mas segundo a unidade hospitalar, devido à condição grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica.

Ainda na nota o hospital explicou que a criança teve uma piora em seu quadro e teve a necessidade de uso de drogas vasoativas e intubação orotraqueal.

Criança faleceu na tarde desta segunda-feira (23) (Foto: Reprodução)

O hospital relatou que mesmo com todas as medidas tomadas o bebê não resistiu e faleceu na tarde da segunda-feira (23). Segundo a unidade hospitalar, foi dado atendimento psicológico à família do paciente.

Entenda o caso

O pai de um bebê denunciou através das redes sociais na tarde desta terça-feira (24) que seu filho faleceu depois de receber um a medicação no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), na cidade de Parnaíba.

“Levei ele estava só com diarreia. Levei meu filho ele estava sorrindo bem, aí eles falaram que ele estava desidratado. Passaram uma hora furando ele, depois ele resolveu colocar na veia do pescoço, drogaram meu filho porque ela estava muito agitado depois disso meu filho começou a sentir falta de ar e febre de 40°. Depois intubaram ele e me entregaram meu filho morto”, relatou o pai da criança.