Médico inocentado por promotor de prática de assédio sexual ataca mais uma paciente

A Polícia Civil tomou depoimento no início da noite desta quarta-feira de uma jovem, de 29 anos, que acusa o médico Felizardo Batista de tê-la assediado sexualmente na hora em que ela se submetia ao exame ginecológico. O nome da vítima está sendo mantido em sigilo. 

• Participe do nosso grupo de WhatsApp
• Participe do nosso grupo de Telegram
• Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos

Felizardo Batista.Foto: Reprodução

É possível que depois de algumas diligências a serem feitas na manhã dessa quinta-feira (17), a Polícia Civil deva pedir a imediata prisão do médico Felizardo Batista e provoque também o desarquivamento do inquérito anterior. 

Esse é mais um caso envolvendo Felizardo Batista com práticas criminosas com suas pacientes. 

Felizardo Batista chegou a ser indiciado em 2017 ao ser denunciado por abuso sexual a pacientes. Em junho daquele ano, o promotor Francisco Raulino Neto pediu o arquivamento do inquérito presidido pela delegada Carla Brizzi, e o juiz Luís Moura, atendeu a solicitação. 

Sem ser o promotor da causa, Raulino considerou que o médico denunciado era um profissional renomado.

“As provas carreadas para este inquérito policial foram, basicamente, testemunhais. O que se pode constatar foi uma excessiva pressa em indiciar um médico renomado”, afirmou Raulino Neto.

O promotor alegou ainda que a maioria das supostas vítimas não havia denunciado no prazo. Francisco Raulino pôs em dúvida também a veracidade dos depoimentos e sugeriu que a delegada deveria ter colocado vítima e acusado frente a frente para uma acareação.

“Muitas versões poderiam ter gerado indagações que não foram feitas e, por isto mesmo, não foram respondidas”, justificou.

O promotor inclusive chegou a processar os jornalistas Renayra de Sá, do Portal AZ, Nayara Felizardo, do Portal O Dia, e Lucas Pereira. Perdeu todas as causas. Ele foi denunciado ao conselho nacional do Ministério Público.

O Portal AZ está à procura do médico Felizardo Batista para ouvir sua versão, embora se saiba que ele deve ser procurado pela polícia civil para tratar das acusações