Advogado é preso suspeito de estuprar empregada doméstica em Teresina

Jefferson Moura Costa, 45 anos, é réu em outros processos

Por Karine Rocha,

O advogado Jefferson Moura Costa, de 45 anos, foi preso na própria residência na zona leste de Teresina, suspeito de estuprar uma mulher. O advogado foi denunciado pela própria vítima na noite desta quarta-feira (14). 

Advogado é preso em Teresina suspeito de estuprar empregada doméstica (Foto: Marcelo Gomes/Portal AZ)

Conforme depoimento da vítima, o crime teria ocorrido em um apartamento na zona leste da cidade. A vítima trabalhava como doméstica na casa do advogado, segundo a polícia. 

"Ele estava em casa, quando foi detido e levado para a Central de Flagrantes. A vítima, também foi levada para a Central e foi ouvida. Posteriormente, encaminhados para a Delegacia da Mulher", disse o delegado Canabrava, titular do 12º distrito policial ao Portal AZ.

Após o crime, a vítima acionou o 5º Batalhão da Polícia Militar e em seguida foi a uma unidade hospitalar para a realização de exames que comprovassem o ato. O delegado contou ainda que os detalhes de caso foram relatados na Delegacia da Mulher. 

Jefferson é réu em outros dois processos. Um deles por ter desferido um tiro que matou um cabo do exército e por ter se envolvido em um acidente na Bahia.

Assassinato

O Portal AZ apurou que Jeferson de Moura Costa é reu em outros dois processos. Um deles por matar o cabo do exército Arione de Moura Lima. Segundo denúncia feita pelo Ministério Público do Piauí, no dia 25 de abril de 2010, por volta das 19h45min, o denunciado desferiu um tiro acertando o quadrante superior direito do tórax da vítima Arione de Moura Lima, na calçada de sua residência, localizada na rua Projetada, bairro Paraibinha (Cohab), em Picos. 

Acidente na Bahia

Cerca de um ano depois, Jefferson Moura  se envolveu em um acidente automobilístico na Bahia em que ocorreram duas mortes e foi preso em flagrante em Teresina por corrupção ativa, desacato e porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com a decisão, enquanto esteve preso no 4º BPM, o advogado causou enormes transtornos. O MP alegou ainda que "quem está sendo processado por um crime grave como o denunciado não pode andar por aí armado de forma ilegal, corrompendo policiais e se envolvendo em gravíssimo acidente de trânsito", diz trecho do texto.

Clique aqui e aqui  para conferir as decisões.

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