Polícia é acionada para retirar mais de 200 famílias que invadiram casas da Caixa Econômica
Envolvidos afirmam que imóveis estavam abandonados há mais de dois anos
A ocupação irregular no residencial Parque Brasil, na zona Norte de Teresina, já dura cinco dias. Equipes da Guarda Civil Municipal, Polícia Militar e Batalhão de Choque foram acionadas para a reintegração de posse dos imóveis. As mais de 200 famílias alegam que as casas estavam abandonadas há quase dois anos e por isso invadiram os locais.
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Ocupação em residencial no Parque Brasil dura cinco dias; Polícia Militar e Guarda Civil tentam evitar invasão (Foto: Reprodução)
As residências foram construídas através de parceria entre a Prefeitura de Teresina e a Caixa Econômica Federal. Em uma tentativa de conter os envolvidos na invasão, a Equatorial Piauí mobilizou 27 equipes para desligar a energia elétrica das residências. Os profissionais ainda encontraram 200 pontos de ligação irregular, o que pode comprometer a distribuição da região.
Três guardas civis foram agredidos durante conflito (Foto: Divulgação)
A tentativa de ocupação irregular dos imóveis iniciou na sexta-feira (06). Durante confronto, invasores e agentes da guarda civil ficaram machucados. Nesta segunda-feira (09) três guardas civis foram agredidos enquanto tentavam impedir a invasão de casas. Um deles acabou sendo atingido no rosto e outro sofreu uma fratura grave na mão.
Ontem, houve a ação por parte de mais de 200 invasores, que chegaram em caminhões de mudança, e arremessaram pedras contra os agentes. Um deles acabou sendo atingido no rosto e outro sofreu uma fratura grave na mão. "Os guardas foram recebidos a pedradas, e um teve a mão fraturada em consequência disso. Ele passa bem, mas está aguardando para fazer uma cirurgia.", disse a GCM ao Portal AZ. Os outros dois guardas já receberam alta médica.
De acordo com a Prefeitura de Teresina, as casas estão desocupadas por causa de reformas, e os guardas seguem no local para evitar as ocupações irregulares, conforme ordem judicial expedida. A prefeitura ainda reforçou que não há imóveis disponíveis no local, e que as pessoas envolvidas serão cadastradas em programas habitacionais. Com o episódio, o executivo municipal e a GCM cobraram providências da Caixa Econômica e da Polícia Federal.
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