Defesa de tenente diz que é impossível afirmar que policial matou criança
O relatório do DHPP, com os resultados de comparação balística deve sair em cerca de dez dias
A defesa do Tenente da Polícia Militar, acusado pela mãe da menina Débora de ser autor do disparo que matou sua filha, afirma que é preciso aguardar os resultados do DHPP para que seja possível afirmar que o PM tenha sido, de fato, o algoz da criança.
Para o advogado Antoniel Bisneto, que está responsável pela defesa do tenente da Polícia Militar, não é possível dizer de que arma veio o tiro que acabou tirando a vida da pequena Débora, de 6 anos, que não resistiu aos ferimentos contraídos no incidente.
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“Somente a perícia vai elucidar quem foi o autor do disparo. Então a competência do DHPP é indiscutível e a gente tá aguardando justamente o relatório da perícia para identificar qual munição foi encontrada no corpo da vítima” afirmou o advogado.
O DHPP já se manifestou e prepara um relatório de comparação balística que deve indicar de que arma partiu o disparo. O PM entregou a arma para perícia e também será examinada a arma de Clemilson Rodrigues, bandido que foi autor do roubo contra a mãe e a criança.
Na prisão de Clemilson, a polícia apreendeu duas arma, uma delas era de brinquedo e a outra será analisada. Um dos pontos que a perícia busca descobrir é se a arma encontrada com Clemilson tem capacidade para efetuar disparos em sequência, caso esse resultado seja negativo, fica implícito que a arma usada durante o roubo foi outra.
O prazo inicial para o resultado do exame de comparação balística é de 10 dias, a defesa aguarda o relatório para próximas diligências.
Entenda o caso
A menina Débora, de apenas 6 anos, foi vítima fatal em uma tentativa de assalto. A criança estava acompanhada da mãe quando um indivíduo armado as abordou anunciando o roubo. Um policial militar que estava próximo da ação, reagiu ao assalto e trocou tiros com o bandido.
Os tiros disparados durante o ocorrido atingiram a mãe e a criança, que não resistiu aos ferimentos.
A mãe afirma que o PM teria atirado primeiro, e que o tiro que levou a vida de Débora partiu da arma do policial, além de alegar que o mesmo estaria bêbado.
Fonte: Redação portal AZ