PCC é alvo de megaoperação da Polícia Civil

Mais de 100 policiais civis participam da operação, coordenada pelo Decor

Por Redação Portal AZ,

Policiais Civis da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal, desencadearam, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação contra integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O grupo é responsável por homicídios, roubos, tráfico de drogas e armas. Foram mais de um ano e seis meses de investigação para chegar aos alvos.

Ao todo são cumpridos 21 mandados de prisão preventiva e 24 de busca e apreensão nas regiões administrativas de São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo 2, Planaltina, Ceilândia, Paranoá e nos estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais.

Foto: PCDF/Divulgação)Megaoperação contra o PCC cumpre 21 mandados de prisão no DF, em GO, SP e MG
Megaoperação contra o PCC cumpre 21 mandados de prisão no DF, em GO, SP e MG

A operação Saturação, como foi denominada, conta com o apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do Distrito Federal (Nupri/MPDFT) e busca coibir a reestruturação do grupo criminoso no Distrito Federal. Ao longo das apurações, os investigadores constataram a atividade ilícita de diversos membros da organização criminosa atuantes no DF, entre elas o esforço dos criminosos direcionados ao crescimento da facção na capital e a atuação dos líderes no estabelecimento de metas para o batismo de novos integrantes.

De acordo com os policiais, ficou comprovado, ainda, a existência de um plano orquestrado por faccionados para atacar membros de facções rivais. Segundo as investigações, seria uma forma de garantir o “controle do crime” nos territórios onde a organização se encontra. Nesta manhã, mais de 100 policiais civis do DF, de São Paulo e Minas Gerais saíram às ruas para o cumprimento dos mandados, inclusive no Complexo Penitenciário da Papuda e em unidades prisionais do Novo Gama (GO) e de Uberlândia (MG). 

As medidas visam a consolidação dos elementos probatórios já compilados, visando sedimentar a participação de cada integrante do grupo criminoso.

O chefe da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, está na Penitenciária Federal em Brasília desde 2019.

Fonte: Correio Brasiliense

Comente

Pequisar