Polícia Militar Inicia II Curso de atendimento à mulher vítima de violência

O Comando de Policiamento Comunitário (CPCOM) da Polícia Militar do Piauí deu início nesta terça-feira (21), ao II Curso de Capacitação ao Atendimento à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar. Com 115 inscritos, a iniciativa tem como objetivo qualificar os policiais militares que atuam na Patrulha Maria da Penha, ampliando a eficiência do atendimento a mulheres em situação de violência.

Foto: Governo do Piauí
Durante o curso, que se estenderá até o dia 23 deste mês, os participantes receberão orientações sobre como lidar com mulheres em situação de vulnerabilidade, fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas e adotar os procedimentos adequados. O Comandante Geral da PMPI, Coronel Scheiwann Lopes, destaca a meta de expandir a Patrulha Maria da Penha para todo o estado.

“Estamos capacitando homens e mulheres de todas as unidades do interior para, ainda neste ano, descentralizar efetivamente a Patrulha Maria da Penha. Atualmente presente em Teresina, Piripiri, Parnaíba, Picos e Floriano, queremos estender o serviço para todos os batalhões do interior, marcando presença e monitorando a violência doméstica em todas as regiões do estado”, afirma o Coronel.

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A descentralização da Patrulha Maria da Penha visa encorajar vítimas de violência doméstica a denunciar, receber orientações e proteção. O Coronel Elza Rodrigues, Comandante de Policiamento Comunitário da PMPI, destaca a importância desse movimento.

“Com essa descentralização, teremos o serviço de proteção à mulher em todo o estado do Piauí. A meta do governador é que as mulheres vítimas de violência doméstica possam se encorajar para denunciar”, ressalta.

A capacitação, apoiada pela Secretaria Estadual das Mulheres do Piauí, representa um avanço no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres. Zenaide Lustosa, secretária da Sempi, destaca a importância da interiorização da política de combate à violência.

“A Polícia Militar está capacitando profissionais da segurança pública em 12 territórios, onde será implantada a Patrulha Maria da Penha. Isso é interiorizar a política, descentralizar para que a gente avance no enfrentamento à violência. São três dias de muitos debates e conhecimento para que os policiais possam interagir com a rede de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica”, conclui a secretária.

Fonte: Governo do Piauí