Mega operação do Draco prende 24 pessoas no Piauí e mais 4 estados

Foco no Piauí foi o tráfico no litoral, onde também foi preso um pré-candidato a vereador

Por Dominic Ferreira, 12/07/2024 13:38

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) deflagrou na manhã desta sexta-feira (12/7) a operação DRACO 137, que resultou na prisão de 24 pessoas e na apreensão de drogas, dinheiro e 11 veículos. A ação envolveu o cumprimento de 55 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Parnaíba, Cajueiro da Praia, Luís Correia e Demerval Lobão, além de desdobramentos nos estados da Paraíba, Ceará, Maranhão e São Paulo.

Foto: Reprodução

A operação teve como alvo uma organização criminosa responsável por homicídios no litoral piauiense, tráfico de entorpecentes e outras atividades ilícitas. "A ação partiu de uma investigação feita no litoral, onde os policiais encontraram diversas conversas, fotos e vídeos nos celulares apreendidos, nos quais os suspeitos exibem armas, fazem testes de coletes e registram a chegada de drogas, além de se comunicarem com membros do alto comando da facção combinando o tráfico de drogas", explicou o delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO.

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Além dos policiais do DRACO, a operação contou com o apoio da Superintendência de Operações Integradas, Força Estadual Integrada de Segurança Pública, Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro, Diretoria de Polícia do Interior, Polícia Militar, Seccional de Parnaíba, FICCO de Parnaíba, DENARC, Delegacia Regional de Luís Correia e outras forças policiais.

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Criado em março de 2023, o DRACO já realizou 137 operações policiais. Nas 100 primeiras operações, completadas em março deste ano, o departamento efetuou 623 prisões, cumpriu 630 mandados de busca e apreensão e apreendeu 90 armas, todas sem nenhum registro de morte por ação policial. Este fato reforça a posição do Estado como a polícia menos letal do país.

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Um dos diferenciais das ações do DRACO é a requalificação dos espaços antes ocupados pelas facções, proporcionando maior segurança à comunidade. Para isso, o departamento apaga pichações em muros com apologia às facções, realiza ações sociais nos bairros e, em parceria com a Polícia Militar, implantou bases provisórias de policiamento.

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