Três alvos da Operação Turismo, deflagrada pelo DRACO, seguem foragidos
A operação resultou na morte do policial civil Marcelo Soares, morto por um dos alvos investigados durante o cumprimento de um dos mandados de prisão
A Operação "Turismo Criminoso", deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (3), onde o policial Marcelo Soares da Costa, do DRACO, foi morto por um dos dos alvos investigados, em Santa Luzia do Paruá-MA, segue em andamento. Agora, três dos cinco alvos de mandados de prisão temporária estão foragidos. Os suspeitos foram identificados como Wallace Fernandes Moreira Silva, Gabriel Seabra Araújo, e Thalysson Santiago Campelo, conhecido como "Japa".
Wallace Fernandes é primo de Bruno Manoel Gomes Arcanjo, o criminoso que assassinou o policial Marcelo com um tiro de pistola 9mm durante o cumprimento do mandado. Bruno Manoel e Pedro Gabriel de Carvalho Sena, administrador de um hotel em Teresina, foram presos nesta terça-feira (3).
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De acordo com as investigações, o grupo liderado pelos primos Bruno e Wallace operava um esquema de fraudes envolvendo emplacamentos falsos de veículos, transferências ilegais de propriedade, financiamentos bancários fraudulentos, entre outros crimes. As atividades criminosas teriam começado em 2019 e se mantiveram até a deflagração da Operação Hidra de Lerna, em 2022, e, agora, a "Turismo Criminoso", em 2024.
Ainda segunda a polícia, os criminosos usavam "laranjas" para registrar veículos com notas fiscais falsas no DETRAN-PI, além de abrir contas bancárias para movimentar recursos ilícitos e ocultar o dinheiro obtido por meio do esquema. Pessoas de baixa renda e qualificação eram usadas para permitir o depósito de grandes somas de dinheiro, frequentemente provenientes de financiamentos bancários fraudulentos.
Agora, o DRACO segue nas buscas para capturar os três acusados foragidos.
Fonte: Portal AZ