Acusados de matar casal tem pisão convertida em preventiva pela Justiça

O crime teria sido motivado após uma traição entre a mulher com um colega de facção do seu companheiro

Por Rayfran Junior,

A Justiça do Piauí decidiu, nesta sexta-feira (27), converter em preventiva a prisão de Emerson de Lima Sousa e Lauro Anderson Alves de Sousa, suspeitos dos assassinatos de Davidson Ryan da Silva Castro e Maria Gleycilene Rego Mendonça. O crime, ocorrido na noite de quinta-feira (26), em Teresina, foi motivado por uma traição e está relacionado à atuação de facções criminosas.

Foto: ReproduçãoEmerson de Lima Sousa e Lauro Anderson Alves de Sousa confessaram envolvimento no homicídio das vítimas
Emerson de Lima Sousa e Lauro Anderson Alves de Sousa confessaram envolvimento no homicídio das vítimas

Segundo a decisão judicial, a manutenção da prisão preventiva é necessária para garantir a ordem pública, considerando a gravidade do crime e o modus operandi dos suspeitos. A Justiça destacou o uso de uma faca como instrumento do homicídio, classificando o motivo como fútil e evidenciando o risco de represálias, já que a vítima Davidson era membro da facção Bonde dos 40.

Davidson, que atuava como "disciplina" da facção, estaria mantendo um relacionamento com Maria Gleycilene, casada com Emerson, também integrante do grupo criminoso. Após tomar conhecimento da traição, Emerson teria ordenado a execução do casal. Os corpos foram localizados enterrados em uma cova rasa na zona Norte de Teresina, com a ajuda de informações obtidas pela tornozeleira eletrônica usada por Maria.

A Defensoria Pública, que representa a defesa dos acusados, solicitou a liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares, mas o pedido foi negado. O Ministério Público, por sua vez, manifestou-se favorável à prisão preventiva, considerando a gravidade do caso.

A decisão judicial destacou que a liberdade dos acusados representaria uma ameaça à ordem pública e reforçou a necessidade de mantê-los custodiados devido à natureza do crime e à possibilidade de retaliações no âmbito das facções. O caso segue em investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: Portal AZ

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