Suspeito de matar casal de idosos e criança é preso em bar de Teresina

As vítimas foram encontradas mortas pelo filho do casal. O suspeito, que estava embriagado, confessou o crime para pessoas que estavam no bar

Por Rayfran Junior, 09/01/2025 08:46

Um homem identificado como Clenilson Sousa Santos, de 36 anos, foi preso na noite desta quarta-feira (8) suspeito de assassinar um casal de idosos e uma menina de 7 anos na zona rural Leste de Teresina. A prisão foi realizada por um policial militar do Maranhão, soldado Joswilson Silva, que estava de folga.

Foto: Polícia Militar

Clenilson Sousa Santos, de 36 anos, suspeito de matar um casal de idosos e sua neta de 7 anos

De acordo com informações, o suspeito estava embriagado em um bar no bairro Vila Maria, em Teresina, onde detalhava o crime a outras pessoas presentes. Um amigo do policial avisou sobre o comportamento do homem, levando o soldado a ir até o local.

Ao ser abordado pelo policial, Clenilson negou o crime e tentou fugir após atacar o policial, mas foi capturado. Ele foi levado para o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) em Teresina.

As vítimas, identificadas como João Francisco de Souza Lemos, 68 anos, Maria dos Santos de Souza Lemos, 77 anos, e Ana Sofia da Silva Lemos, 7 anos, foram encontradas mortas na casa da família, no povoado Cajaíba II, na zona rural Leste, na última terça-feira (7).

Os corpos foram descobertos em avançado estado de decomposição pelo filho do casal, que relatou que Clenilson havia morado na casa da família por cerca de seis meses. Durante o período, o suspeito teria se envolvido em desavenças com os vizinhos, chegando a incendiar uma das casas da região.

A Polícia Civil acredita que o crime ocorreu no último final de semana, entre os dias 4 e 5 de janeiro. As vítimas foram mortas com golpes de faca, conforme análise preliminar da perícia.

Testemunhas que ouviram o suspeito confessar o crime no bar serão convocadas para depor. A motivação do crime ainda não foi esclarecida. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: Portal AZ