Caso Vitória: polícia inclui o pai da adolescente na lista de suspeitos do crime

Até o momento, um homem foi preso suspeito de envolvimento na morte brutal da adolescente

Por Rayfran Junior,

A investigação sobre a morte da jovem Vitória Regina de Sousa teve uma reviravolta neste fim de semana, colocando o pai da vítima, Carlos Alberto Souza, como um dos suspeitos. Segundo os investigadores, a inclusão do nome dele se deu pelos mesmos critérios aplicados aos outros suspeitos, especialmente pelas contradições em seu depoimento.

Foto: Reprodução/Redes SociaisVitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada morta em um matagal em Cajamar, na Grande São Paulo, uma semana após desaparecer
Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrada morta em um matagal em Cajamar, na Grande São Paulo, uma semana após desaparecer

De acordo com a polícia, Carlos Alberto demonstrou um “comportamento estranho”, chegando a pedir um terreno ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte da filha. Além disso, a investigação aponta que ele omitiu informações, como o fato de ter feito várias ligações para Vitória no dia do desaparecimento.

A defesa do pai da jovem, representada pelo advogado Fabio Costa, classificou a decisão como “absurda” e afirmou que tentará revertê-la ainda nesta semana. Segundo o advogado, Carlos Alberto nunca foi ouvido formalmente e, por isso, não deu detalhes sobre o dia em que a filha desapareceu.

Os investigadores também estranharam a postura do pai durante as conversas com a polícia. Ele teria se mostrado frio e sem emoção, sem demonstrar tristeza ao falar sobre o crime.

Primeiro suspeito é preso

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, no sábado (8), o primeiro suspeito de envolvimento no assassinato de Vitória Regina. Trata-se de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, identificado como o dono do Toyota Corolla que teria perseguido a jovem antes do desaparecimento.

A prisão ocorreu após a justiça aceitar o pedido de prisão preventiva feito pelos investigadores. O depoimento da esposa de Maicol foi decisivo para a prisão. Inicialmente, ele afirmou estar em casa com a mulher na noite de 26 de fevereiro. No entanto, ao ser ouvida pela polícia, a esposa negou e disse que estava na casa da mãe, encontrando o marido apenas no dia seguinte.

Além disso, vizinhos relataram movimentações suspeitas naquela noite. O Corolla, que geralmente ficava estacionado do lado de fora da casa, não estava visível no dia do crime.

Diante das contradições, a polícia solicitou a prisão temporária de Maicol por 30 dias, prazo no qual as investigações devem avançar para esclarecer seu possível envolvimento no assassinato da jovem.

A polícia segue ouvindo testemunhas e analisando novas provas para determinar o real envolvimento de cada um dos investigados.

Fonte: Portal AZ

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