Maranhense deve ser Procurador Geral da República no governo Lula
Nicolao é irmão do senador Flávio Dino, aliado de Lula
É do Maranhão o nome mais falado nos últimos dias em Brasília, para assumir o cargo de Procurador Geral da República. Embora o atual procurador geral, Augusto Aras, só encerre seu mandato em setembro do próximo ano, o nome do subprocurador geral da República, Nicolao Dino, é citado como de preferência do PT e do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva.

O que pesa contra ele, por hora, nos comentários dos jornalistas, é o fato de ser irmão do senador eleito Flávio Dino, aliado de Lula. Nicolao já figurou em listas tríplices para o cargo de PGR, mas nas duas listas tríplices elaboradas pela Associação Nacional do Ministério Público, no governo Temer e no atual governo, não foi escolhido. Bolsonaro presidente, escolheu fora da lista, que foi exatamente Augusto Aras.
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Professor da UNB, com livros e centenas de trabalhos públicados, Nicolao Dino já foi vice-subprocurador geral eleitoral.
Ele nasceu em São Luís, Maranhão, filho de Rita Maria Santos e do ex-deputado estadual Sálvio Dino Jesus de Castro e Costa.
Graduado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão, especialista em Direito pela mesma instituição e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco, Nicolao Dino ingressou na carreira do MPF em 1991. Até 2003, atuou como procurador da República, quando foi promovido a procurador Regional da República.
Entre 2013 e 2014, exerceu a função de Secretário de Relações Institucionais da Procuradoria-Geral da República. Em 2014, foi promovido a subprocurador-geral da República.
Nicolao Dino presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), de 2003 a 2007, e foi conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entre 2007 e 2009.
Dino foi o mais votado para lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), para sucessão de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República, recebendo 621 votos. O presidente Michel Temer, no entanto, nomeou o segundo nome da lista, Raquel Dodge, para o cargo, quebrando a tradição de nomear o mais votado da lista, que vinha desde de 2003.
Na gestao de Bolsonaro, ninguém da lista tríplice foi escolhido. O presidente preferiu Aras, fora da lista.
Fonte: PORTAL AZ