Alvo de escândalos, Guido Mantega pede afastamento da equipe de Transição
Mantega foi titular dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, nos governos de Lula e Dilma
Ele não suportou o noticiário que o tornou estrela de escândalo no governo Dilma. Na equipe de transição estava como o “sujeito oculto”, pois, pela condenação imposta pelo TCU, está proibido de ocupar função pública até 2030. E assim, o ex-ministro Guido Mantega terminou saindo da equipe de transição do governo Lula.
Guido Mantega comunicou, nesta quinta-feira (17), sua renúncia ao trabalho voluntário na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O afastamento foi confirmado no fim da tarde.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
Segundo a assessoria do governo de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador-geral dos trabalhos, telefonou para o ex-ministro e "o agradeceu pela colaboração, cooperação e gesto de desprendimento".
Mantega foi titular dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff. Ele também ocupou outros cargos importantes, como o de presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O ex-ministro foi anunciado na equipe de transição na semana passada, como voluntário não-remunerado do grupo temático da área de planejamento, orçamento e gestão.
Mantega responde a procedimento administrativo do Tribunal de Contas da União (TCU) que o proíbe de exercer cargos públicos.
A investigação se refere à suposta postergação de pagamento de despesas do governo quando foi ministro, no caso que ficou conhecido como pedaladas fiscais e que foi uma das bases do processo que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
Na equipe de transição Mantega chegou a tentar impedir a eleição do ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), indicado pelo governo Bolsonaro.
Fonte: Com informações da Agência Brasil