Wellington Dias diz que governo passará "pente fino" no Bolsa Família
O futuro ministro do Desenvolvimento Social explicou que vai contar com o auxílio do IBGE
O futuro ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, falou a imprensa na chegada ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), nesta segunda-feira (26) e afirmou que o governo passará um “pente fino” nos cadastros do programa Bolsa Família. “Nós temos um cadastro muito grande com cerca de 90 milhões de pessoas presentes. Tem coisas estranhas, cresceu muito o número de famílias unipessoal, aquela família de uma só pessoa.”
Segundo o futuro ministro, os dados do IBGE poderão ser usados como aliados nesse processo. “Nós vamos ter uma coisa nova muito importante que é coincidir o primeiro momento do mandato com todo um esforço para concluir o Censo do IBGE, que inclusive trabalha com georreferenciamento e isso vai muito ajudar para que possamos garantir uma eficiência na avaliação e análise dessa base de dados e, é claro, com muita responsabilidade e cuidado.”
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“O presidente quer que tudo seja feito de forma muito humana, evitando injustiça, para que a gente trate realmente com muita oportunidade de defesa”, explica. “Porém, é claro, naquilo que tiver de irregular, vamos tratar isso.”
O ex-governador do Piauí criticou que apesar de terem denúncias de fraude no Bolsa Família, atualmente batizado de Auxílio Brasil, desde o início do ano, elas só tenham recebido atenção ao fim do mandato de Jair Bolsonaro. “É estranho que, com denúncias formais ainda do primeiro semestre, somente no finalzinho do mandato se adote medidas como essa”, observa. "Assumindo o mandato, nós teremos todas as equipes de diferentes áreas, integradas com os estados e municípios, para que possamos trabalhar, de um lado, uma busca ativa, para não deixar ninguém para trás, como prometeu o presidente. Mas do outro lado também, para que a gente possa garantir as condições de não estar usando o dinheiro público de forma ilegal.”
Wellington Dias foi questionado sobre o convite a Simone Tebet, mas o futuro ministro se esquivou da pergunta e disse apenas que cabe a Lula “dialogar com cada partido, o seu e outros partidos, para essas definições”.
Fonte: Portal AZ