Rosa Weber condena atos terroristas: "Possuídos de ódio irracional"
Presidente da Corte afirmou que a democracia brasileira permanece inabalável
Durante cerimônia de reabertura dos trabalhos do Judiciário, nesta quarta-feira (1º/2), o Supremo Tribunal Federal (STF) reiterou o posicionamento de que não irá aceitar atos terroristas no país. A Corte exibiu um vídeo mostrando os estragos e a reconstrução do edifício-sede do tribunal, após o lamentável episódio da destruição dos prédios dos Três Poderes. A presidente do STF, ministra Rosa Weber, ressaltou que os extremistas "não destruíram o espírito da democracia" que "permanece inabalável".

"Hoje, quatro meses e meio depois da minha posse como chefe do Poder Judiciário brasileiro, nesta sessão solene, revestida de especial simbolismo, de abertura do ano judiciário de 2023, neste mesmo plenário, totalmente reconstituído após a invasão criminosa do dia 8 de janeiro último por uma turba insana movida pelo ódio e pela irracionalidade, reafirmo minha profissão de fé como juíza e a ela acresço, em reforço, o que erigi como norte da atual administração desta Casa: a proteção da jurisdição constitucional e da integridade do regime democrático. Não destruíram o espírito da democracia. Não foram e jamais serão capazes de subvertê-lo porque o sentimento de respeito pela ordem democrática continua e continuará a iluminar as mentes e os corações dos juízes desta Corte Suprema", destacou Weber.
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A presidente da Corete também disse estar consciente da responsabilidade para tocar o Judiciário em 2023. Ela destacou que irá trabalhar pelo cumprimento da lei e harmonia institucional.
"Que possamos caminhar em 2023 com serenidade e equilíbrio, cumprindo os objetivos traçados na Carta Magna, olhos postos na entrega de prestação jurisdicional efetiva e qualificada, na coesão do Poder Judiciário, no respeito e harmonia entre os Poderes, na união e fortalecimento das instituições e na defesa do Estado Democrático de Direito consagrado no artigo primeiro da nossa Constituição", afirmou.
Fonte: Com informações do Correio Brasiliense