Franzé nomeou como assessor suposto traficante de drogas que está preso
O salário do “super assessor” é de mais de R$ 9 mil. Deputados fazem pressão para a demissão
Deputados estaduais e seus assessores estão fazendo pressão junto ao presidente da Assembleia Legislativa, Franzé Silva, para que ele demita, imediatamente, Ramon Santiago Matos Nascimento, do pomposo cargo em comissão de assessor dos órgãos da Administração Superior da Assembleia Legislativa.

A alegação é de que Ramon Santiago Matos Nascimento é tão somente acusado de pertencer a uma organização de traficantes de drogas e lavagem de dinheiro, que, ainda por cima, encontra-se preso desde novembro do ano passado. Franzé está sendo apontado como tendo estreitas ligações com o sujeito e por isso o teria nomeado.
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Ramon Santiago Matos Nascimento foi preso na chamada operação Mandarin, deflagrada ano passado pela polícia civil que prendeu o famoso Paulinho Chinés e Ítalo Freire, tidos como empresários, donos de lojas em Teresina , com suspeita de lavagem de dinheiro até para políticos. Deputados estaduais e federais teriam lavado dinheiro com a quadrilha. A polícia tem os nomes deles e até os cartazes de campanha nos carros dos traficantes.
O que os deputados estranharam foi a nomeação de Ramon Santiago Matos Nascimento para um cargo no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa no valor de quase R$ 10 mil. Só que não tiveram o cuidado de informar que o assessor continua recolhido a presídio de Teresina.
Há uma dispersão no gabinete da presidência do legislativo porque só descobriram que o assessor está preso na última sexta-feira, mas a nomeação foi publicada no Diário Oficial da Assembleia, no dia primeiro deste mês, ou seja, ele já está ganhando salário há 13 dias.
CPFs Premiados
Há suspeitas - não confirmadas - que Ramon Santiago Matos Nascimento já estivesse entre os mais de 3.500 CPF Premiados que assim que assumiu Franzé demitiu e, agora, foi renomeado junto aos mais de dois mil pessoas que retornaram aia cargos.
O caso de Ramon chamou a atenção pelas informações fornecidas pela polícia civil na época da deflagração da operação Mandarin. O endereço da empresa dele era o mesmo da que pertence a PAulinho Chinês.
Fonte: Portal AZ