Dr. Pessoa prorroga prazo de auditoria na FMS para apurar denúncias de Robert
O grupo está responsável por analisar contratos, compras e processos de pagamento da FMS
O prefeito de Teresina, Doutor Pessoa, publicou o decreto de nº 23.702, que prorroga por mais 15 dias o prazo da Comissão Especial para auditoria na Fundação Municipal de Saúde (FMS). A investigação iniciou despois de denúncias do vice-prefeito Robert Rios sobre irregularidades na pasta.

A comissão foi criada em 26 de janeiro para apurar as irregularidades denunciadas por Robert. O relatório deveria ser finalizado hoje, no entanto, foi prorrogado por mais 15 dias depois de a própria comissão enviar ofício à prefeitura solicitando alongamento do prazo.
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O grupo está responsável por analisar contratos, compras e processos de pagamento da FMS. O decreto também prevê novas prorrogações o prazo mediante justificativa.
Entenda o caso:
O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, em 16 de fevereiro, apresentou na Câmara de Vereadores durante audiência da Comissão Especial, as irregularidades na Fundação Municipal de Saúde.
Entre as denúncias, Robert Rios citou o desabastecimento dos hospitais com insumos básicos, morte de pacientes devido a falta de medicamentos, superfaturamento e tentativa de destruir provas das irregularidades.
“Do tempo que eu fiquei na prefeitura, tivemos umas quatros reuniões e todos os diretores de hospitais diziam a mesma coisa, que o sistema de saúde estava completamente desabastecido, remédios muito simples não tinham, ao ponto que no HUT faltava gaze”, explicou.
Robert Rios comentou também o afastamento do presidente da FMS, Dr. Gilberto.
“O Dr. Gilberto só foi exonerado depois que o CRM fechou hospital. Eu passei um ano e meio pedindo o afastamento dele e de toda a equipe, a covid foi cedendo, mas os gastos com a saúde não. Dr. Gilberto saiu 12 de dezembro, mas a diretora financeira e o de recursos humanos saíram em novembro. A pergunta é, por que eles saíram antes? Saíram antes porque o falatório estava grande. A conversa que rolava era que o diretor de recursos humanos cobrava 15 mil reais por cada matrícula de quem entrava no sistema de saúde”, afirmou.
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Fonte: Portal AZ