Lula defende permanência de Nísia no governo
O presidente reforçou mais uma vez o apoio à permanência da ministra da Saúde
Durante a cerimônia de sanção do novo programa Mais Médicos, realizada nesta sexta-feira (14/7) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou mais uma vez o apoio à permanência da ministra da Saúde, Nísia Trindade, em meio à pressão exercida pelo Centrão para ocupar a pasta. Lula enfatizou que certos ministros não são considerados "trocáveis" e se referiu a Nísia como "minha ministra".
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom
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O presidente expressou orgulho por ter escolhido Nísia como ministra da Saúde, destacando: "Eu tenho muito orgulho de ter escolhido a Nísia como ministra da Saúde. [...] Estou dizendo isso porque estamos em um período em que o Congresso está de férias e todos os dias leio nos jornais sobre a troca de ministros. Já troquei todo mundo, só falta eu mesmo me trocar". Lula ressaltou que existem ministros que são substituíveis, mas há pessoas e funções que são escolhas pessoais do presidente, e Nísia é uma delas. "Ela não é ministra do Brasil, ela é minha ministra", afirmou.
Recentemente, Lula anunciou a troca na pasta do Turismo, com a saída de Daniela Carneiro (União-RJ) e a entrada do deputado Celso Sabino (União-PA), após semanas de especulações. Essa mudança foi solicitada pelo União Brasil, justificando que Daniela Carneiro havia solicitado à Justiça Eleitoral para deixar o partido e se filiar ao Republicanos, partido do marido, o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho.
No entanto, a troca realizada ainda não foi suficiente para satisfazer o Centrão, que busca ocupar também a pasta da Saúde, além de pressionar por cargos nas presidências da Caixa Econômica Federal e da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), bem como nos Ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social.
O cenário político segue em constante movimento, e as negociações entre o governo e os partidos do Centrão continuarão a ser acompanhadas para determinar eventuais mudanças nas pastas ministeriais.
Fonte: Com informações do Correio Braziliense