Presidente Lula anuncia criação do Ministério para Pequena e Média Empresa

O novo ministério deverá abranger também as cooperativas e os empreendedores individuais

Por Carlos Sousa,

Com o objetivo de atender aos empreendedores do país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (29) a criação de um ministério voltado para assuntos relacionados à pequena e média empresa. Essa será a 38ª pasta do governo federal.
 

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A meta do presidente é gerar mais de 2 milhões de empregos formais até o final do ano, sendo que, somente no primeiro semestre, foram criados 1.023.540 novos postos de trabalho.

Lula destacou que muitas pessoas têm o desejo de empreender, seja como empreendedor individual ou empreendedor coletivo, e por isso a necessidade de um ministério específico para cuidar dessas demandas. O novo ministério também abrangerá as cooperativas e os empreendedores individuais, fornecendo oportunidades e crédito para esse público.

Segundo o presidente, os pequenos negócios são responsáveis por gerar de 60% a 70% dos empregos formais no país. Ele ressaltou a importância de valorizar e dar condições para que esses empreendedores tenham acesso a crédito e possam iniciar seus negócios. Para Lula, o fortalecimento da pequena e média empresa reflete positivamente na grande empresa, nos salários e na vida da população.

Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula já havia defendido a criação desse ministério. No entanto, na definição da estrutura ministerial, os pequenos negócios foram contemplados com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e Empreendedorismo, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

A nova pasta deverá acomodar um dos ministros que serão anunciados em breve pelo presidente, visando a aproximação do PP e do Republicanos à base parlamentar do governo no Congresso. Os deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) são cotados para ocupar os cargos.

Lula acredita que essa aproximação trará estabilidade nas votações de projetos de interesse do governo no Congresso Nacional. Juntos, PP e Republicanos possuem 90 cadeiras na Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Brasil

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