Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid é solto por delação premiada
O ministro Alexandre de Moraes homologou a delação premiada de Mauro, o que pode lhe garantir liberdade ainda hoje
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi solto neste sábado (9/9) após o ministro Alexandre de Moraes homologar o pedido de delação premiada do militar. O pedido foi iniciado pela defesa de Cid, que também solicitou liberdade provisória para o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com a condição de que ele use tornozeleira eletrônica, entre outras medidas cautelares.

Cid encontra-se preso desde maio deste ano, no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, sob suspeita de participação em um esquema de falsificação de vacinas contra a covid-19 e na apropriação e venda das joias sauditas.
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Acordo com a PF
A homologação do pedido que concede a liberdade provisória a Mauro Cid foi realizada após o militar fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
Segundo a PF, Cid forneceu informações suficientes e indicou provas que, na avaliação dos investigadores, sustentam o pedido de delação. Durante os últimos dias, os investigadores analisaram as declarações do militar, os elementos apresentados e possíveis novas linhas de investigação relacionadas ao caso da venda de joias sauditas no exterior.
Medidas Cautelares
O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu condições para que Mauro Cid seja solto provisoriamente e coopere com a PF. Essas condições incluem o uso de uma tornozeleira eletrônica, o afastamento de suas funções militares e a conformidade com limitações para sair de casa, bem como a proibição de contato com outros investigados.
Na decisão que concede a delação premiada e a liberdade provisória de Mauro Cid, o STF especificou essas condições.
Fonte: Com informações do Correio Braziliense