Pesquisa revela queda na aprovação de Lula em todos os estados brasileiros
Aprovação do presidente recua seis pontos percentuais, atingindo 54%, e desaprovação avança para 42%
Uma pesquisa recente, feita pela Genial/Quaest, apontou uma queda na aprovação do presidente Lula em todos os estados do Brasil. A avaliação positiva do chefe do Executivo recuou seis pontos percentuais em comparação com o levantamento de agosto, passando de 60% para 54%. Esse declínio na aprovação sugere otimismo com o novo governo está chegando ao fim.

Na pesquisa anterior, a aprovação de Lula havia atingido o maior patamar desde o início do levantamento em fevereiro. Entretanto, neste novo estudo, a desaprovação ao trabalho do presidente avançou de 35% para 42%, um nível semelhante ao de abril, quando o governo enfrentou dificuldades em avançar nas pautas econômicas.
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A queda na aprovação de Lula ocorreu em todas as regiões do país. No Sudeste, a aprovação recuou de 55% para 49%; no Sul, de 59% para 50%; no Nordeste, de 72% para 68%; e no Centro-Oeste e Norte, oscilou de 52% para 50%. Esse declínio generalizado na aprovação sugere que não está concentrado em nenhum segmento específico.

Além disso, a pesquisa também revela uma diminuição no otimismo em relação à economia, com o índice passando de 59% para 50%. Quase metade dos entrevistados (49%) acredita que o Brasil está na direção errada, enquanto 43% consideram que o país está no caminho certo. Os nordestinos se mostraram mais otimistas, com 57% deles acreditando que o Brasil está na direção certa, enquanto 55% dos moradores do Sul e 54% do Centro-Oeste veem o país na direção errada.

A pesquisa ainda revela que a maioria dos eleitores (57%) acredita que os preços das contas aumentaram, enquanto 42% relatam altas nos preços dos alimentos e 43% nos combustíveis. A expectativa é que a inflação aumente, de acordo com 47% dos entrevistados, e 40% acreditam que o desemprego vai aumentar. No entanto, essa performance não parece ter afetado significativamente a avaliação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que continua aprovado por 26% dos entrevistados, embora sua avaliação negativa tenha aumentado em comparação a agosto, passando de 23% para 26%.
Fonte: Pesquisa Genial/Quaest