Pablo Marçal afirma ser crítico de Lula, mas quer que ele "faça um bom governo"

Durante uma entrevista à Globo News, o candidato à prefeitura de São Paulo disse que período eleitoral è "zona de guerra", mas após o término das eleições a paz deve prevalecer

Por Rayfran Junior,

O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, comparou o período de campanha eleitoral a uma guerra durante uma entrevista à Globo News, nesta segunda-feira (26). Segundo ele, muitos embates surgem para alcançar a vitória, mas após o fim do período eleitoral, a paz deve voltar a prevalecer.

Foto: Reprodução/redes sociaisPablo Marçal
Pablo Marçal

Pablo ainda disse ser um crítico do presidente Lula, mas afirmou que, ao término da campanha, deixará de provocá-lo, pois espera que Lula governe bem e se aposente, comparando-o ao presidente dos EUA, Joe Biden. “Eu não quero que ele dê errado, eu quero que ele faça um bom governo. E quero que ele aposente, que nem o Biden, quero que ele tenha essa sensibilidade. Depois da eleição é só um idiota que continua a guerra”.

Questionado sobre a relação com Jair Bolsonaro, Marçal disse respeitar o ex-presidente e ressaltou que não faz oposição a ele, apontando que Bolsonaro está inelegível. Ele se colocou como representante da direita, rejeitando a ideia de divisão no espectro político.

"A direita não tá rachada. Quando a gente é de verdade a gente briga, é igual família. A direita não tem um dono. [...] Quero que tenha mil Bolsonaros, mil Pablos, mil Nikolas. Só quero servir o povo de São Paulo", pontuou.

Já sobre Carlos Bolsonaro, Marçal não poupou críticas ao vereador e chamou ele de "retardado",  o responsabilizando pela derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. "É só com o retardado do Carlos Bolsonaro, só tenho problema com ele". Na semana passada, Carlos Bolsonaro afirmou que processaria Marçal, embora tenha sinalizado que poderia apoiá-lo em um eventual segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL).

Ainda durante a entrevista, Marçal comentou sobre a suspensão de seus perfis nas redes sociais por decisão da Justiça Eleitoral, afirmando que respeita a ordem judicial. A suspensão foi determinada devido ao uso de uma estratégia pela sua equipe para disseminar conteúdos de maneira intensa nas redes sociais, gerando críticas de seus adversários, como a deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Fonte: Portal AZ

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