Falta de representatividade na Câmara de Vereadores gera debate sobre inclusão
A atual composição da Câmara Municipal de Teresina destaca a disparidade entre eleitores e seus representantes, com maioria masculina e branca em contraste com a população diversificada da cidade.
A composição da Câmara Municipal de Teresina vem levantando discussões sobre a representatividade política na cidade. Enquanto cerca de 75% da população se declara preta ou parda, a maioria dos vereadores eleitos são homens brancos, o que reflete um descompasso entre eleitores e eleitos. Para muitos cidadãos, grande parte dos vereadores permanecem desconhecidos, o que levanta questionamentos sobre o quanto as políticas públicas estão realmente alinhadas com as necessidades da população.
A ausência de uma representatividade mais diversa na câmara impacta diretamente na criação de políticas que poderiam reduzir as desigualdades sociais e raciais em Teresina. A renovação da câmara, portanto, é vista como uma necessidade urgente para incluir vozes que têm sido historicamente excluídas, como as de mulheres, negros e moradores de periferias.
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Dentro deste cenário, candidaturas como a da Bancada Antirracista têm ganhado relevância. Formada por lideranças jovens e negras, como Maria Antônia, Lucas Martins e Mariana Soares, a Bancada Antirracista se apresenta como uma alternativa que propõe justiça social e equidade racial. Com foco em educação, saúde e mobilidade urbana, a candidatura visa trazer à tona debates sobre a inclusão dessas vozes e uma maior representatividade nas decisões políticas.
A discussão sobre a renovação da câmara é uma oportunidade de analisar como a política local reflete (ou deixa de refletir) a realidade da população de Teresina. A campanha da Bancada Antirracista questiona o modelo atual e defende uma representatividade que inclua as vozes da juventude negra e periférica, buscando soluções reais para os problemas da cidade.
Fonte: Assessoria Bancada Anti Racista