Senadores aumentam cota parlamentar para R$ 46.402 mensais por parlamentar
Reajuste de 12% amplia recursos para passagens aéreas, divulgação e outras despesas
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), autorizou um aumento de 12% na cota parlamentar utilizada pelos senadores para custear despesas relacionadas ao exercício do mandato. Com esse reajuste, o valor médio mensal disponível para cada senador passou para R$ 46.402,62. A decisão foi publicada em 28 de fevereiro, véspera do Carnaval, e entrou em vigor em 1º de março.

A cota parlamentar é um recurso disponibilizado para os 81 senadores cobrirem despesas como passagens aéreas, materiais de escritório, aluguel de veículos e divulgação das atividades legislativas. O aumento no valor é justificado pelo Senado como uma adequação aos custos operacionais dos parlamentares.
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Este foi o segundo reajuste da cota parlamentar em 2025. O primeiro ocorreu em 1º de fevereiro, elevando os valores anteriormente praticados. Segundo a publicação oficial do Senado, o objetivo do aumento é garantir que os parlamentares possam desempenhar suas funções de maneira adequada, especialmente em um momento de alta nos preços dos serviços utilizados pelos gabinetes.
O aumento da cota parlamentar gerou debate entre especialistas e a população, principalmente em um cenário de busca por maior controle dos gastos públicos. O Senado mantém um portal de transparência onde as despesas de cada senador são divulgadas mensalmente, permitindo que os cidadãos acompanhem como o dinheiro público está sendo utilizado.
No entanto, críticos apontam que parte dos recursos da cota são utilizados para finalidades controversas, como impulsionamento de publicações nas redes sociais e contratação de consultorias de marketing político. Organizações que monitoram os gastos do Legislativo defendem que deveria haver critérios mais rigorosos para o uso da verba.
A cota varia de acordo com o estado de origem do senador, já que o custo de passagens aéreas é um dos principais fatores que compõem o valor. Senadores de estados mais distantes de Brasília, como Amazonas e Roraima, têm cotas superiores à média nacional.
Fonte: Com informações do Poder360