Pós-operatório de Bolsonaro exige cuidados especiais e acompanhamento médico

Ex-presidente precisará de repouso por três meses após cirurgia abdominal

Por Dominic Ferreira,

 Um dia após passar por uma cirurgia complexa de 12 horas para reconstrução da parede abdominal, o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. Os médicos informaram que o pós-operatório será delicado e se estenderá por um período prolongado, sem previsão de alta imediata.

Foto: Reprodução | Instagram | Michelle BolsonaroEx-presidente Jair Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, em Brasília.
Ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, em Brasília.

O ex-presidente apresenta boa evolução clínica, estando acordado e orientado, mas requer atenção especial nas próximas 48 horas. A cirurgia foi realizada para tratar uma "suboclusão intestinal", consequência de aderências formadas após operações anteriores, incluindo a facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. O chefe da equipe médica, Cláudio Birolini, destacou que a condição do ex-presidente era preocupante, com múltiplas cirurgias prévias e um quadro que exigiu um procedimento cirúrgico minucioso. O médico classificou a operação como uma das mais complexas que Bolsonaro já enfrentou.

Os médicos observaram que a obstrução intestinal foi causada por uma dobra no intestino delgado, e a liberação das aderências foi realizada centímetro por centímetro, o que demandou um tempo significativo durante a cirurgia. Embora não tenha havido complicações durante o procedimento, a recuperação deve ser acompanhada de perto, e os médicos esperam que o ex-presidente permaneça na UTI por aproximadamente duas semanas. Bolsonaro precisará de acompanhamento médico especializado nos próximos três meses, incluindo fisioterapia e repouso.

O cardiologista Leandro Echenique, que acompanha a saúde do ex-presidente desde o incidente da facada, enfatizou que, apesar do longo tempo no centro cirúrgico, o resultado foi satisfatório. Entretanto, novas cirurgias podem ser necessárias no futuro, já que o histórico de aderências é uma condição comum em pacientes com um "abdome hostil".

Fonte: Correio Braziliense

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