Escândalo de fraudes no INSS: Entidades têm arrecadação explosiva

Entidades suspeitas de fraudes no INSS arrecadam 253% a mais sob governo Lula. Confira os detalhes.

Por Direto da Redação,

Um escândalo de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vem à tona com a descoberta de um aumento exponencial na arrecadação de entidades suspeitas de práticas ilícitas. Segundo uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União), entre 2022 e 2024, essas entidades viram sua arrecadação crescer impressionantes 253%, saltando de R$ 702 milhões para R$ 2,5 bilhões. Esse aumento significativo ocorreu sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Gestão de Recursos e Concentração de Valores

Os dados revelam que 11 das 31 entidades com acordos com o INSS foram responsáveis por 84,6% do total dos valores descontados. Apenas em 2023, essas entidades arrecadaram R$ 1,1 bilhão, de um montante total de R$ 1,3 bilhão. Entre os principais arrecadadores estão entidades como a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) e o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos).

Expansão sob o Governo Lula e Novos Envolvidos

Curiosamente, três entidades que tiveram uma grande expansão nas arrecadações iniciaram suas atividades durante o terceiro mandato de Lula: CBPA (Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura), MasterPrev e Apdap Prev. Essas entidades tiveram um crescimento considerável em suas receitas, levantando questionamentos sobre o surgimento repentino de tais valores.

Paralelamente ao aumento expressivo da arrecadação, foram identificados aumentos nos pedidos de exclusão de descontos e nas reclamações dos segurados, que alegavam não ter autorizado tais cobranças. A CGU recomendou a suspensão imediata dos descontos de oito entidades, incluindo algumas das principais arrecadadoras, mas as recomendações foram ignoradas pela direção do INSS em 2023.

Operação Sem Desconto e Consequências

A situação ganhou proporções ainda maiores com a deflagração da Operação Sem Desconto pela Polícia Federal, resultando na suspensão de todos os acordos entre o INSS e as entidades envolvidas. O esquema fraudulento incluía a filiação compulsória de aposentados a associações e descontos automáticos nos benefícios, sem o consentimento dos segurados.

Diante disso, o governo anunciou medidas para devolver os recursos aos prejudicados, bloquear bens das entidades envolvidas e exonerar dirigentes do INSS. Todos os acordos foram cancelados e uma revisão completa dos procedimentos de desconto em folha de pagamento foi iniciada, visando coibir práticas abusivas e ilegais.

Fonte: Divulgação

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