Alckmin fará discurso na cerimônia de posse do papa Leão XIV
Vice-presidente em exercício destaca honra de participar da missa inaugural
O vice-presidente Geraldo Alckmin, atual presidente em exercício durante a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva à China, afirmou neste domingo (11/12) que "será uma honra" representar o governo brasileiro na missa de posse do papa Leão XIV. Católico praticante, Alckmin revelou que ainda não conversou diretamente com Lula sobre o assunto, mas está aberto ao convite após ter lido em reportagens a possibilidade de representação oficial.
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"O presidente Lula ainda não falou comigo, mas li na imprensa que ele vai pedir para que eu represente o governo e o povo brasileiro na posse do nosso pontífice, Leão XIV", declarou Alckmin a jornalistas. A celebração está marcada para o dia 18 de maio em Roma, reunindo autoridades de todo o mundo. O vice-presidente manifestou estar "muito feliz", junto aos latino-americanos, com a escolha do novo pontífice e se sente honrado com a possibilidade de representar o "maior país católico do mundo" na cerimônia inaugural.
Sobre o novo papa, Robert Prevost, Alckmin demonstrou otimismo e expectativas positivas. "Um papa que dará continuidade ao trabalho do papa Francisco", afirmou. Ele acredita que Leão XIV será um líder religioso contemporâneo, destacando que sua primeira mensagem foi sobre a paz. Alckmin também ressaltou que o pontífice terá "papel importante no diálogo, na aproximação entre as religiões e entre os povos", classificando-o como "o papa da esperança" e sensível a questões como mudanças climáticas e justiça social.
As declarações de Alckmin foram feitas durante visita à Feira Nacional da Reforma Agrária, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em São Paulo. A possibilidade de representação brasileira na posse papal já havia sido mencionada por Lula durante entrevista coletiva em Moscou, antes de sua viagem à China. Caso seja confirmado, Alckmin se tornará o representante oficial do Brasil em um evento de grande importância diplomática e religiosa internacional.
Fonte: Correio Braziliense