CPI das Bets quer ouvir Gusttavo Lima e Wesley Safadão sobre campanhas

Senadores investigam impacto das apostas em celebridades e seu efeito no público

Por Dominic Ferreira, 18/05/2025 09:31

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas Esportivas do Senado, que investiga a relação entre celebridades e casas de apostas, decidiu convocar os renomados cantores sertanejos Gusttavo Lima e Wesley Safadão para depor. A medida surge após a comissão ouvir outras personalidades, como Virgínia Fonseca e Rico Melquiades, e busca entender a participação desses artistas em campanhas publicitárias de apostas, além de avaliar os possíveis impactos dessas ações sobre o público, especialmente entre os mais vulneráveis.

Os senadores que compõem a CPI enfrentam críticas devido à recente "tietagem" em torno de Virgínia Fonseca, o que gerou um debate sobre a seriedade das investigações. A convocação de Gusttavo Lima, conhecido como o "Embaixador", e Wesley Safadão, ambos ícones da música nacional, reflete a busca da CPI por informações sobre como a promoção das apostas esportivas pode influenciar comportamentos e decisões financeiras entre os fãs.

Além dos cantores sertanejos, a CPI listou uma série de outras personalidades que devem ser ouvidas na condição de investigados ou testemunhas. Entre elas estão a cantora Jojo Todynho, a influenciadora Gkay, o humorista Tirulipa, o influenciador Jon Vlogs, o empresário Kaká Diniz, a influenciadora Pâmela Drudi e a advogada Adélia Soares. A comissão considera essencial ouvir essas figuras para entender melhor a dinâmica do marketing das apostas e sua responsabilidade social.

Foto: Reprodução | Instagram

Gustavo Lima | Wesley Safadão

A CPI das Apostas Esportivas busca esclarecer a relação entre a promoção de jogos de azar e seu impacto na sociedade, especialmente em relação a jovens e grupos vulneráveis. A participação de artistas populares nas campanhas de apostas levanta questões éticas sobre a influência que eles exercem sobre seus seguidores, e a investigação pretende trazer à tona a responsabilidade que esses influenciadores têm em relação a seus públicos.

Fonte: Correio Braziliense