Bolsonaristas alegam "perseguição política" contra Eduardo Bolsonaro
Aliados de Eduardo Bolsonaro reagem à abertura do inquérito com críticas à PGR e ao STF
Parlamentares próximos a Eduardo Bolsonaro manifestaram seu descontentamento com a abertura de um inquérito pelo Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que se trata de uma perseguição política direcionada à direita brasileira. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que este é "mais um capítulo da perseguição institucional contra parlamentares que ousam enfrentar o sistema". Para ele, a investigação é uma afronta à liberdade de expressão e uma tentativa de censura.
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Eduardo é acusado de ter feito declarações nos Estados Unidos que, segundo seus defensores, refletem o sentimento de muitos brasileiros que se opõem a uma "democracia comandada por ministros intocáveis". Cavalcante defendeu que o deputado não cometeu crime algum, mas apenas exerceu seu direito de denunciar abusos. Ele argumentou que perseguir um parlamentar por suas palavras é uma violação do artigo 53 da Constituição, que garante a imunidade parlamentar.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se manifestou, atacando o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e descrevendo sua posição como uma "cagada". Ele criticou o que considera um desmantelamento da democracia no Brasil, alegando que o chefe do Ministério Público utiliza seu poder para perseguir um parlamentar que busca apoio internacional. Flávio Bolsonaro fez referência às "atrocidades cometidas" pelo ministro Alexandre de Moraes, insinuando que Eduardo precisa de proteção contra abusos.
Por outro lado, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), responsável pelo pedido de inquérito, anunciou que apresentará um pedido de cassação contra Eduardo no Conselho de Ética da Câmara e defendeu a prisão do parlamentar. Farias argumentou que a prisão preventiva é necessária para preservar a soberania nacional e garantir que ninguém esteja acima da lei. O senador Humberto Costa (PT-PE) também criticou Eduardo, chamando-o de "fantoche dos EUA" e afirmando que suas ações configuram crime contra o Estado brasileiro. A líder do PSol na Câmara, Talíria Petrone (RJ), rotulou Eduardo de "falso patriota", afirmando que quem conspira contra o Brasil não pode permanecer impune.
Fonte: Correio Braziliense