Dados mostram que 65% dos brasileiros querem que Bolsonaro abandone candidatura
Levantamento indica que população prefere apoio a outro nome nas eleições de 2026
Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada nesta quinta-feira, 5, revelou que 65% dos brasileiros acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria desistir de sua candidatura à Presidência da República em 2026 e apoiar outro candidato. O levantamento, que contou com 2.004 entrevistas presenciais em 120 municípios, mostra uma tendência significativa entre a população, mesmo entre eleitores de direita, onde 55% compartilham dessa opinião, embora o percentual caia para 38% entre os eleitores mais fiéis a Bolsonaro.
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Entre as opções de substitutos para Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparece como o mais citado, com 17% das menções, seguido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro com 16%. O cenário para as próximas eleições mostra que 45% dos entrevistados possuem mais receio de uma eventual volta de Bolsonaro ao poder do que da continuidade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que preocupa 40% da população.
Além disso, a pesquisa indicou que Tarcísio de Freitas tem crescido nas intenções de voto para um eventual segundo turno contra Lula, onde ele aparece com 40% das intenções, apenas um ponto percentual atrás do atual presidente, que tem 41%. Esse avanço de Tarcísio, representando um aumento de três pontos em relação à pesquisa anterior, pode indicar uma movimentação favorável ao governador paulista entre o eleitorado que busca uma alternativa a Bolsonaro.
Os dados também revelam uma dinâmica interessante entre a aprovação do governo Lula, que se estabilizou em 74% entre seus eleitores, enquanto a desaprovação entre os bolsonaristas ficou em 91%. A pesquisa mostra que o panorama eleitoral para 2026 está se configurando com uma clara divisão entre os grupos ideológicos, revelando um Brasil polarizado, mas com um espaço crescente para novos candidatos que possam conquistar o eleitorado insatisfeito com os atuais representantes.
Fonte: Uol | Estadão