Sesapi relata redução em notificações de dengue, zika e chikungunya
O levantamento também mostra as cidades que tiveram maior incidência de casos no Piauí
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) emitiu, nessa quinta-feira (7), seu 35° informe epidemiológico sobre arboviroses em 2023. Os dados mostram uma contínua redução nas notificações de dengue, zika vírus e chikungunya em comparação com o mesmo período de 2022.
No que se refere à dengue, o informe revela que, até a 35° semana epidemiológica de 2023, foram notificados 7.166 casos da doença em 152 municípios. No mesmo período de 2022, 207 municípios notificaram 31.247 casos.
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Miguel Leão, Morro Cabeça no Tempo, Luís Correia, Barro Duro e São João da Serra apresentaram a maior incidência de casos de dengue a cada 100 mil habitantes durante 2023. Até o momento, foram registrados 04 óbitos por dengue em 2023.
Os casos de zika vírus tiveram uma redução de 85,1%, com apenas 23 casos prováveis de 13 municípios. Em 2022, nesse mesmo período, foram notificados 154 casos. Dom Expedito Lopes, Currais, Bom Princípio do Piauí, Inhuma e Nazária apresentaram a maior incidência de casos por 100 mil habitantes em 2023.
Quanto à chikungunya, a doença causou 02 óbitos em 2023, com 4.179 casos notificados em 92 cidades. Os municípios de Angical do Piauí, Barra D’Alcântara, Lagoinha do Piauí, Esperantina e Barro Duro tiveram a maior incidência de casos por 100 mil habitantes durante as 35 semanas epidemiológicas de 2023.
O supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar, alertou que, embora as reduções sejam positivas, as medidas preventivas contra o mosquito Aedes Aegypti devem continuar.
“As reduções registradas nesse novo informe epidemiológico não podem ser motivo de relaxamento em relação as medidas preventivas e de enfrentamento ao mosquito vetor dessas doenças. A Sesapi continuará com seu trabalho de vigilância e acompanhamento junto aos municípios enquanto que a população e os gestores municipais precisam continuar a evitar o surgimento de criadouros do mosquito Aedes Aegypti”, fala o supervisor.
A superintendente de atenção primária à saúde e municípios, Leila Santos, destacou a importância de trabalhar com municípios em situação de alerta e de risco para melhorar a situação e continuar reduzindo os casos.
Fonte: Com informações da Sesapi