Campanha alerta sobre riscos do tabagismo em grávidas e seus bebês

Instituto Nacional do Câncer promove ação para proteger gerações contra o fumo

Por Dominic Ferreira,

Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lançou, nesta quinta-feira (29),  a campanha "Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê", com o objetivo de proteger tanto as gerações atuais quanto futuras dos riscos associados ao consumo de tabaco. A iniciativa visa não apenas conscientizar sobre os efeitos nocivos do tabagismo, mas também garantir a redução contínua do hábito no Brasil.

Foto: Reprodução/Banco Mundial/ONUCampanha de combate ao fumo
Campanha alerta sobre riscos do tabagismo em grávidas e seus bebês.

A campanha destaca os perigos do tabagismo ativo e passivo, especialmente para mulheres grávidas e seus bebês. Laura Jimovskei, publicitária de 22 anos, compartilhou sua experiência pessoal, revelando que a descoberta da gravidez em 2022 foi um incentivo poderoso para abandonar o cigarro. Laura, que tinha problemas respiratórios agravados pelo tabagismo, relatou que a decisão de parar de fumar foi facilitada pelo desejo de proteger seu filho, Antônio, hoje com 2 anos. 
“Eu decidi de uma vez. Não vou fumar mesmo. Minha mãe fumou durante a minha gravidez e eu tenho problema respiratório. Então, quando descobri que estava grávida, foi muito tranquilo decidir parar de fumar”, disse Laura, destacando os benefícios que experimentou após parar. Ela notou melhorias na saúde respiratória, na alimentação e no bem-estar emocional.
O Inca alerta que a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos químicos, dos quais pelo menos 69 são conhecidos por causar câncer. O tabagismo durante a gravidez pode causar sérios danos ao feto, incluindo baixo peso ao nascer e problemas respiratórios, além de aumentar o risco de tabagismo passivo para os recém-nascidos e outros familiares.

Fonte: Agência Brasil

Comente

Pequisar