Casos de infarto em mulheres crescem e afetam 1 em cada 5, alerta Biolab

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em mulheres; campanha foca prevenção

Por Dominic Ferreira,


Os casos de infarto em mulheres estão em ascensão, afetando 1 em cada 5, segundo especialistas. A campanha “Biolab Juntos Por Elas” reforça a importância de conscientizar sobre a prevenção de doenças cardiovasculares (DCV), as principais causas de morte no público feminino. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que um terço dos óbitos de mulheres no mundo é causado por problemas no coração, superando até outros países da América Latina.

Foto: ReproduçãoBiolab
Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em mulheres; campanha foca prevenção.

A Dra. Marildes Luiza de Castro, ex-presidente do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), destaca a falta de informação como um dos principais fatores para o aumento das doenças cardíacas nas mulheres. Segundo a médica, diferenças anatômicas e hormonais tornam as mulheres mais vulneráveis a essas doenças, especialmente após a menopausa, quando há uma redução significativa do estrogênio, hormônio que protege o sistema cardiovascular.
Outro dado alarmante vem da Associação Americana de Cardiologia, que aponta que a sobrevida das mulheres após um infarto é de apenas 5,5 anos, comparada aos 8,2 anos dos homens. A baixa representação feminina em estudos cardiológicos e o desconhecimento dos sinais de alerta dificultam o diagnóstico precoce, aumentando o risco de complicações graves.
Além disso, fatores como estilo de vida sedentário, tabagismo, obesidade e histórico familiar agravam a situação. Pesquisas mostram que a incidência de infartos entre mulheres jovens (15 a 49 anos) aumentou 62% entre 1990 e 2019. A campanha da Biolab visa educar as mulheres sobre esses riscos e orientar sobre hábitos saudáveis que podem reduzir a incidência dessas doenças.

Fonte: Portal AZ

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