Alimentação balanceada pode reduzir casos de câncer de mama, diz mastologista

Especialista destaca a importância de hábitos saudáveis e exames anuais para prevenção

Por Dominic Ferreira,

O número de novos casos de câncer de mama continua a crescer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e as causas desse aumento podem estar ligadas ao estilo de vida, principalmente à má alimentação e ao sedentarismo. Estima-se que, até 2025, o Brasil registre cerca de 73.610 novos diagnósticos anuais da doença. No Piauí, a taxa estimada para 2023 é de 41,89 casos a cada 100 mil mulheres, cenário que preocupa profissionais da saúde.

Foto: Reprodução/DivulgaçãoDanilo Nunes Lages
Danilo Nunes Lages

O mastologista Danilo Nunes Lages destaca que o aumento dos casos de câncer de mama pode ser resultado direto das mudanças nos hábitos da população. “Hoje, temos muito mais diagnósticos de câncer de mama do que antigamente, e nos perguntamos por que isso ocorre. Os hábitos alimentares da população estão piores, e há mais obesidade e sedentarismo”, explica. O médico também cita o estresse e a falta de prioridade com a saúde como fatores que potencializam o risco da doença.
Danilo enfatiza que adotar uma rotina de exercícios físicos e uma alimentação balanceada, evitando fast-foods e alimentos ricos em açúcares, são medidas essenciais para a prevenção. “Praticar atividades físicas regularmente, seja uma caminhada ou um exercício de maior impacto, deve ser uma prioridade. Alimentar-se de forma equilibrada faz parte de uma vida mais saudável e ajuda a reduzir o risco de câncer de mama”, afirma o especialista.
Além dos cuidados com o estilo de vida, o médico reforça a importância de realizar exames preventivos. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que mulheres a partir dos 40 anos façam mamografias anuais, o que pode aumentar em até 95% as chances de cura em caso de diagnóstico precoce. No entanto, ele alerta para os índices baixos de adesão a esses exames, principalmente no Nordeste, onde apenas 54% das mulheres realizaram mamografia nos últimos dois anos, segundo o Inca.

Fonte: Portal AZ

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