Com baixa adesão, Teresina recebe mais 7 mil doses da vacina contra a dengue

Imunização prioriza crianças e adolescentes em Teresina

Por Redação do Portal AZ, 08/01/2025 17:24

O Ministério da Saúde enviou ao Piauí mais 7 mil doses da vacina contra a dengue, todas destinadas à capital, Teresina. O reforço integra a estratégia de imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos na cidade, que faz parte do Território Entre Rios. Apesar do envio, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) alerta para a baixa adesão à aplicação da segunda dose na capital, necessária para garantir a eficácia da vacina.

De acordo com a Sesapi, os municípios do Território Entre Rios ainda possuem estoques suficientes, razão pela qual as novas doses foram destinadas exclusivamente a Teresina. Até o momento, das 13.182 doses destinadas à cidade, 9.750 foram aplicadas como primeira dose, mas apenas 2.893 pessoas completaram o esquema vacinal.

Foto: Reprodução/Freepik/Imagem ilustrativa A partir de quinta-feira (14), FMS convoca jovens para primeira e segunda doses da vacina.

A vacina contra a dengue está sendo direcionada para crianças e adolescentes

A superintendente de atenção aos municípios, Leila Santos, reforça a importância de completar o ciclo vacinal: “Não adianta tomar apenas uma dose da vacina. É fundamental que pais e responsáveis levem seus filhos para tomar a segunda dose e, assim, garantir a proteção contra a dengue.”

A vacina Qdenga, utilizada na campanha, é específica para prevenir a dengue e não protege contra outras arboviroses, como zika, febre amarela e chikungunya. Além disso, ela não é indicada para pessoas com imunodeficiência, hipersensibilidade aos componentes do imunizante, gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Para reforçar as ações contra arboviroses, a Sesapi lançou, em dezembro de 2024, o Painel Estadual de Arboviroses e a primeira Sala de Situação de Dengue. Esses instrumentos permitem o monitoramento semanal de casos de dengue, zika e chikungunya em todo o estado. A análise constante do cenário epidemiológico é essencial para enfrentar surtos dessas doenças.

Fonte: Com informações da Sesapi