Distimia desafia saúde mental e destaca importância do Janeiro Branco

Condição crônica e silenciosa é confundida com traços de personalidade, dificultando diagnóstico e tratamento

Por Redação do Portal AZ,

Em pleno Janeiro Branco, campanha voltada à conscientização sobre saúde mental, especialistas destacam a distimia, ou transtorno depressivo persistente, como uma condição muitas vezes negligenciada. Marcada por tristeza constante, baixa autoestima, cansaço prolongado e alterações no sono ou apetite, a distimia atinge uma parcela significativa da população brasileira, mas é frequentemente confundida com características de personalidade ou mau humor habitual.

Foto: Reprodução | DivulgaçãoJaneiro branco.

Segundo a psicóloga Lua Helena Moon Martins Cardoso, a distimia é como uma “garoa incessante”, menos intensa que a depressão maior, mas com efeitos duradouros e prejudiciais. “Muitas pessoas convivem com isso sem perceber, o que atrasa o diagnóstico e impede o tratamento adequado”, explica a especialista.

A condição tem causas multifatoriais, como predisposição genética, traumas e questões sociais, mas é tratável. “Psicoterapia, apoio medicamentoso e mudanças no estilo de vida, como exercícios e boa higiene do sono, podem transformar a vida do paciente”, afirma Lua Helena.

O movimento Janeiro Branco busca chamar atenção para essas “dores silenciosas”, promovendo diálogos sobre saúde mental e encorajando a busca por ajuda profissional. “Tratar a distimia é resgatar a leveza da vida e a capacidade de sonhar novamente. Reconhecer que pedir ajuda não é fraqueza é essencial”, conclui a psicóloga.

Para quem enfrenta sintomas persistentes, buscar orientação profissional é o primeiro passo para superar a condição e redescobrir o bem-estar emocional.

Fonte: Portal AZ

Comente

Pequisar