Inquérito mostra a roubalheira na Secult da verba da Lei Aldir Blanc

Exclusivo: O Portal AZ recebeu o inquérito da PF que investigou o deputado Fábio Novo

Pilatos no Credo

No inquérito que preocupa a campanha de Fábio Novo e pode até custar o cargo de secretário de Cultura ao encalacrado Carlos Anchieta, tem gente que foi citado como Pilatos no Credo,
É o caso do bispo de Oeiras, dom Edilson Nobre, citado por ser responsável pela Associação dos Amigos do Museu de Arte Sacra, e Olavo Braz, da Associação dos Devotos do Divino Espírito Santo, que receberam R$ 500 mil da Lei Aldir Blanc.
As duas entidades compartilham o mesmo telefone, mas ambas são conhecidas pela seriedade de suas ações. Portanto, não há nada que os envolva com essa bandalheira na Secult.

Foto: DivulgaçãoFábio Novo e Carlos Anchieta eram, segundo descreve a PF, uma só pessoa. Um da confiança do outro
Fábio Novo e Carlos Anchieta eram, segundo descreve a PF, uma só pessoa. Um da confiança do outro

Pilatos no Credo 2

Outro que se encontra citado sem que possa ser responsabilizado por bandalheiras é um homem chamado Rodrigo Serra Albuquerque, ligado à Cabaça Produções, empresa aberta em 12 de outubro de 2020 e à empresa Vetor Ativo, que receberam R$ 450 mil da Lei Aldir Blanc. 
É possível que neste caso, Rodrigo tenha tido seu nome usado por terceiros como laranja, uma vez que está inscrito no CadÚnico do governo federal com renda de R$ 400, mas a sede da empresa Vetor, pela qual ele é “responsável” fica em um apartamento do condomínio Like, situado na rua Antilhon Ribeiro Soares, bairro Santa Isabel, zona leste de Teresina.

Foto: DivulgaçãoInquérito da PF
Inquérito da PF

E o Cineas? 

Não está bem explicada a citação do professor Cineas Chagas Santos nesse lamaçal. Ou seja, no inquérito da polícia federal que apura os desvios de recursos da lei Aldir Blanc, ele aparece como membro da Fundação de Apoio a Cultura do Piaui e também no Seated (Sindicato dos Artistas do Piaui), além de ser membro do Conselho Estadual  de Cultura que julgava os projeto. 
Estranho, muito estranho.  

Lá vem 

Aguarde a publicação em detalhes da atuação de cada agente público e seus cúmplices na divisão dos recursos que foram liberados 

Prefeito preocupado

O prefeito de Inhuma, Elbert Holanda, deve ter tempo de sobra ou desespero demais. Isso poque ele tem gastado parte de seu precioso tempo para tentar atrapalhar o andamento de obras de pavimentação em sua cidade – serviço vencido em licitação por uma empresa pertencente a um adversário dele.

A história

Houve na cidade, em grupos de aplicativo de mensagem, denúncia de aliciamento de profissionais e proprietários de pedreiras envolvidos nas obras de calçamento da avenida Ribeiro Gonçalves e das ruas Antônio de Deus Carvalho, Marcos Parente e Rua Joaquim Leal.
Isso porque, depois de tentar por três vezes impedir que a empresa Ápice Construções vencesse a licitação das obras, agora o prefeito estaria forçando a paralisação dos serviços de engenharia. 
Trata-se seguramente de uma estranha forma de cuidar da cidade

Bem mal

Com tanto tempo livre para cuidar que uma obra paga pela prefeitura que ele administra não seja feita, o prefeito pode estar se submetendo ao risco de perder votos – e de não conseguir a sonhada reeleição.

Abandono

Informa o colunista Ricardo Noblat que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, do MDB, está sendo “cristianizado a galope” pelas forças políticas de direita,
O termo cristianizar significa abandonar uma candidatura para apoiar outra, com maiores chances de vitória.
A expressão remete às eleições de 1950, quando candidato a presidente da República pelo Partido Social Democrático, o mineiro Cristiano Machado, foi abandonado pelas forças que o apoiavam, que passaram a votar em Getúlio Vargas.

Abandono 2

Não chega a ser cristianização, pelas parcas chances que tem, mas Dr. Pessoa também vê minguar o empenho de seus aliados candidatos a vereador.
Dizem os maledicentes que metade dos candidatos a vereador da chapa de Dr. Pessoa migrou para a candidatura de Fabio Novo e a outra metade se encosta em Silvio Mendes.

Teje preso 

O procurador da República Kerston Lages, que funcionou no inquérito da Lei Aldir Blanc, ou outro procurador, precisa pedir urgente a prisão do secretário Carlos Anchieta, pelos inúmeros crimes por ele praticado no caso das rachadinhas dos recursos da lei Aldir Blanc. 
Esse sujeito não pode ficar solto depois de tamanhas patifarias apuradas pela Polícia Federal. Promíscua e descaradamente. 

Seres indivisíveis 

Quem lê atentamente o volumoso inquérito da PF que foi aberto para apurar a participação do deputado Fábio Novo, fica estarrecido com a roubalheira.
Lá diz claramente que Anchieta e Novo são um ser indivisível, único, um da confiança do outro. 
Portanto, o tal não poderia ter feito toda essa bagaceira sem a cumplicidade, anuência, autorização do outro. 

A injustiça tem nome 

Há quatro anos o jornalista Arimateia Azevedo está preso preventivamente sob acusação de crime que não praticou, não se provou, enquanto bandidos como esses  que praticaram verdadeiro assalto ao dinheiro público seguem em liberdade. 
Azevedo está preso exatamente por denunciar bandidos do recibo público. 

Foto: ReproduçãoArimateia Azevedo, vítima de calúnias desferidas por seu trabalho jornalístico.
Arimateia Azevedo está preso há 4 anos, proibido de escrever, porque denunciava os bandidos do colarinho branco.

Até o Petrus 

Outro que vem sistematicamente processado e sob ameaça de prisão é o jornalista Petrus Evelyn. 
Ou seja, por aqui são ameacados (até de morte) lá que denunciam, divulgam as falcatruas dos que ficam impunes, em liberdade. 
Como diria Azevedo, se estivesse escrevendo a sua famosa coluna: “acaba não, mundão!”

Foto: ReproduçãoPetrus Evelyn
Petrus Evelyn vive sob constante ameaça - até de morte - por denunciar a bandidagem no serviço público

Olha aí!

Tem gente importante com medo do promotor de Picos Maurício Vedejo falar.
Tecnicamente ele não teria poder de encerrar o processo. 
Mas gente próxima a Vedejo diz que se ele se sentir abandonado, vai abrir o bico e dizer com quem dividiu o que recebeu.

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