Jogou a toalha
Jogou a toalha
Eleitores, ou não de Bolsonaro, vinham mantendo esperanças de que o presidente não se renderia às chantagens dos deputados federais, no promíscuo toma lá dá cá, que tem caracterizado os tais ‘governos de coalizão até aqui.
Tendo nos seus primeiros seis meses de mandato permitido o empenho de pouco mais de R$ 1,5 bilhão em emendas parlamentares, Jair Bolsonaro fraquejou diante dos achaques parlamentares para aprovação da Reforma da Previdência e na primeira semana do mês em curso, liberou para empenho mais de R$ 2,5 bilhões para saciar a gula dos deputados federais de todos os partidos.
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Abrindo a porteira da negociata do toma lá da cá, como acaba de fazer, Jair Bolsonaro terá o mesmo destino dos presidentes que lhes antecederam, tornando-se refém de uma classe política que vive e sobrevive detendo verdadeiros feudos políticos nos Estados, a transmitir aos seus pósteros os mandatos obtidos na compra de votos de uma população deseducada politicamente e alienada por completo.
Ao atingirem o ‘calcanhar de Aquiles’ de Bolsonaro, deputados e senadores de agora em diante só apoiarão qualquer proposta governamental que dependam de aprovação no congresso nacional mediante compensação financeira ou outro tipo de sinecura.
É isso.