A Justiça a serviço da perseguição

A Justiça a serviço da perseguição

Apesar das escabrosas revelações do site The Intercept Brasil, eu nem acredito que seja verdade tal diálogo. Moro: “Nosso problema é o outro, o Hadadd, este vai ganhar força, vocês não conseguem fazer algo para impedir a candidatura?”. Responde Dellagnol: “Até estamos forçando investigações e acusações, mas não existe nada que possa garantir tecnicamente acusação real contra ele, vamos trabalhar”. Vamos esmiuçar a hipocrisia por trás da máscara. Quando o Moro diz que o problema deles é o outro, o Hadadd, candidato à presidência da República em 2018 pelo Partido do Trabalhadores (PT), ele já tinha consumado, pela via judiciária, todos os ardis, artimanhas e golpes para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de circulação, com sua injusta prisão, que, segundo as pesquisas, era o político que o povo queria no Palácio do Planalto. Acredito também que o funesto diálogo foi antes da facada do ex-capitão, pois nesse período da campanha o Hadadd realmente crescia vertiginosamente no seio popular, e daí vir a preocupação do então dono da Justiça brasileira, o Sergio Moro, que pedia a invenção de qualquer delito atribuído ao Hadadd para impedir a sua candidatura. Tem mais algo a demonstrar o lawfare (o uso do aparelho da Justiça) contra Lula e o PT para derrotá-los na eleição presidencial passada? Claro que não. O sacatrapa do inquisidor na maior cara de pau responde: “Até estamos forçando investigações e acusações...”. E prometia ainda que não ia parar: “...vamos trabalhar”. Dessa forma, só os muito falsos não enxergam a perseguição do Estado pátrio, por meio da famigerada Operação Lava Jato, ao ex-presidente petista Lula.

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