Países não têm amigos, países têm interesses

Países não têm amigos, países têm interesses

O título que encima este texto,  frase dita por Thomas Traumann, jornalista e diretor de análise de políticas públicas da Fundação Getúlio Vargas-RJ, se encaixa  como uma luva , em contraponto a uma verdadeira torcida da imprensa brasileira , desejando ardorosamente  a eleição do candidato do partido Democrata dos Estados Unidos Joe Biden, como também , o presidente Bolsonaro a favor de Donald Trump.

As nações de todo o mundo tem interesses específicos, que são as transações comerciais e o que as suas matrizes auferem em  todo o mundo , fabricando do automóvel à aspirina.

Nos países desenvolvidos, a classe média investe suas economias em ações em Bolsas de valores , aumentando os seus rendimentos, é isso o que conta.

É uma grande tolice, de todos os brasileiros, ficar nessa na torcida por um por ou outro candidato à ser eleito nas próximas horas , como presidente da maior potência econômico-militar do mundo.

O presidente Bolsonaro, em que pese ser um alinhado fervoroso do presidente Trump, isso não tem se traduzido em vantagens comerciais para o Brasil, visto que, no ano passado, o nosso segundo maior parceiro comercial, os Estados Unidos, nos comprou trinta e um por cento a menos do que em 2018, e a odiada pelos adeptos do Bolsonaro, a China, continua investindo pesadamente no Brasil, e comprando como nunca o que produzimos na agricultura e na pecuária brasileira.

É isso.

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